Novas máximas do petróleo (até agora) renovam potencial para aumentos gasolina e demanda do etanol
O petróleo tipo Brent tenta perseguir as máximas nesta parte dos negócios na ICE Europe (Londres). Atravessou a marca dos US$ 46 o barril, também acompanhado pelo WTI no mercado futuro de Nova York.
Uma nova sequência de alta lança mais potencial de repasse para a gasolina, alimentando mais demanda para o etanol, que já entrou na semana com ganho de 4,09% (Cepea/Esalq) na usina, após duas semanas de baixas.
O mercado internacional na Europa e Estados Unidos já estava precificando o óleo cru com as informações de véspera de corte na oferta pelas tempestades no Golfo do México, prejudicando operações das várias plataformas, além de avanços e corridas para o desenvolvimento de vacinas para a covid-19.
E as perspectivas de consumo maior entrar em cena com a esperança de que o acordo sino-americano, da chamada fase 1, não vá sofrer retrocessos, após conversa telefônica entre autoridades chinesas e americanas, entre os quais o representante de comércio Robert Lighthizer e o vice-primeiro-ministro Liu He.
A alta do petróleo para entrega em novembro em torno dos 1%, a US$ 46,08, ao redor das 9h20 (Brasília), chega num bom momento para o etanol.
Após novo aumento da gasolina na semana passada, em 6%, melhorando a demanda pelo biocombustível, e a entressafra da cana no Centro-Sul com expectativa de que vai ser antecipada, os indicativos de preços passaram a ter mais força para o último trimestre e para os meses de janeiro e fevereiro.
A permanência da expansão do Brent joga mais fervura em novos reajustes para a gasolina.