Economia

Nova presidente da Caixa tem missão de agilizar o pagamento do Auxílio Brasil turbinado pela PEC

06 jul 2022, 13:52 - atualizado em 06 jul 2022, 13:52
Daniella Marques
Daniella Marques assumiu, na terça-feira (05), o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal. (Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

A economista Daniella Marques assumiu, na terça-feira (05), o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal. Ela substituiu Pedro Guimarães, que está envolvido em denúncias de assédio sexual.

A executiva chega com o discurso de combate a qualquer tipo de assédio dentro da companhia. Mas a real missão da nova presidente é garantir que, caso a PEC dos Benefícios seja aprovada, os auxílios cheguem ao bolso dos brasileiros.

Durante a cerimônia de posse, Daniella afirmou que já participou de uma reunião com o Ministério da Cidadania para acelerar a operacionalização dos pagamentos dos benefícios. A proposta que tramita em Brasília propõe a ampliação temporária do Auxílio Brasil, além da criação de auxílios para caminhoneiros e taxistas, e aumento do valor do vale-gás.

“A gente já está adiantando as minutas contratuais entre o Ministério da Cidadania e a Caixa. E se for aprovada e promulgada essa PEC, a gente vai fazer este auxílio chegar para os brasileiros que mais precisam o mais rápido possível”, declarou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também reforçou que a nova presidente será fundamental para tirar os auxílios do papel. “Agora, a Caixa tem desafio de novo, porque vem aí mais R$ 200 de reforço [do Auxílio Brasil]”, disse durante a posse.

Fila de espera

Um dos problemas que Daniella vai enfrentar é a fila de espera do Auxílio Brasil. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), até o mês de abril, 2,7 milhões de famílias preenchem os requisitos necessários para receber o benefício (incluindo o cadastro no CadÚnico), mas não foram incluídas no programa.

Já o senador Fernando Bezerra, relator da PEC, afirma que a fila é menor, de 1,6 milhão de famílias.

Dos R$ 41,2 bilhões negociados na proposta de emenda, R$ 26 bilhões serão destinados para o aumento do Auxílio Brasil e também para zerar essa fila de espera. A questão é que a CNM diz que o valor não é suficiente para resolver o problema das famílias que estão fora do benefício.

“Para zerar a fila atual do Auxílio Brasil e manter o adicional de R$ 200 até o mês de dezembro deste ano, seria necessário cerca de R$ 1 bilhão a mais do que o recurso previsto na PEC”, afirmou a confederação em nota. E mesmo esse adicional seria apenas para dar conta da fila atual – ele não cobriria novos pedidos para o auxílio.

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