Nova presidência da Caixa e como Paulo Guedes retomou status de superministro de Bolsonaro
A saída de Pedro Guimarães da presidência da Caixa Econômica Federal pode marcar ainda mais a influência de Paulo Guedes na administração de Jair Bolsonaro. Se durante a campanha, Guedes foi exaltado como “posto Ipiranga” por Bolsonaro e com status de superministro que ditaria os rumos do país, nos últimos meses o ministro da Economia tem se destacado indicando cargos importantes dentro do governo, vencendo batalhas contra políticos como Arthur Lira, Ciro Nogueira e outros.
Para o lugar de Guimarães, aliado próximo do presidente e que chegou a ser cogitado como vice e até mesmo candidato ao governo da Bahia, foi indicada Daniella Marques Consentino, secretária especial de Guedes, atualmente na secretaria especial de Produtividade, Emprego e Competitividade.
Daniella se junta à Adolfo Sachsida, ex secretário de Política Econômica do Ministério da Economia alçado ao patamar de ministro de Minas e Energia, Bruno Dalcolmo, de secretário de Trabalho foi para secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, e Caio Paes de Andrade, indicado para ocupar a presidência da Petrobras e que ocupava o cargo de secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.
As indicações com aval de Guedes sinalizam à uma retomada de status de superministro, perdida ao longo do mandato de Bolsonaro. Se nos primeiros dias de governo o economista somou indicações de cargos e era a principal aposta do presidente para indicar politicas de impacto econômico, ao longo dos meses o ministro da economia perdeu espaço para políticos do centrão, como Ciro Nogueira, Arthur Lira e outros.
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