A nova política de preços da Petrobras está funcionando? Parece que não…
A nova política de preços da Petrobras (PETR3; PETR4), adotada em julho deste ano, tem como o principal objetivo a “convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional” para enfrentar os concorrentes que importam gasolina e diesel.
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A julgar pelos dados do uso das refinarias no Brasil e o comportamento do prêmio cobrado nos combustíveis, contudo, esta estratégia não parece estar surtindo o efeito desejado.
A queda na taxa de uso das refinarias em outubro manda um sinal ruim para o resultado do quarto trimestre de 2017 da estatal, avalia o UBS em um relatório enviado a clientes e citando dados da Bloomberg.
De acordo com a agência de notícias, o percentual do uso caiu a 74,5%, o que é negativo para a Petrobras. Isso porque, desde o começo do ano, a empresa cortou em aproximadamente 10% o prêmio da gasolina e diesel para evitar a competição dos importados.
Entretanto, destaca o UBS, “os níveis de importação (principalmente o diesel) continuam elevados. Isto é um sinal ruim para os resultados do quarto trimestre”.
Talvez ainda seja cedo para avaliar os efeitos no mercado, ou se a situação seria ainda pior sem esta política, mas o resultado acende o sinal amarelo sobre o que se tornou uma das principais mudanças da nova administração da Petrobras.