Mercados

Nova Futura: Mercado espera PIB dos EUA

29 ago 2018, 8:27 - atualizado em 29 ago 2018, 8:27

Por Nova Futura

Os mercados internacionais exibem sinais mistos nesta manhã, em compasso de espera pela divulgação do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre, principal dado do dia. No Brasil, a agenda fraca e a falta de tração do exterior tendem a deixar os ativos novamente reféns de especulações sobre a corrida eleitoral. As incertezas sobre o cenário político levaram o dólar ontem à cotação de R$ 4,14 – o segundo maior valor nominal desde o início do Plano Real, em 1994. E nesta manhã a influência da moeda americana no exterior é de alta, sobretudo entre divisas de emergentes.

Os investidores iniciam o dia repercutindo o desempenho do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, em entrevista ontem na bancada do Jornal Nacional, da TV Globo, que como de costume foi marcada por polêmicas e até por discussões intensas com os entrevistadores. A primeira saia-justa foi durante resposta a uma pergunta sobre a diferença salarial entre homens e mulheres. Bolsonaro disse que esta é uma questão que já está resolvida na Constituição.

Em discussão posterior, os apresentadores tentaram evitar que Bolsonaro exibisse a cartilha “Aparelho Sexual e Cia”, que, segundo ele, foi distribuída em escolas públicas. Em outro momento, Bolsonaro leu trecho de editorial do fundador da Globo, Roberto Marinho, em apoio ao Golpe Militar de 31 de março de 1964. Vale lembrar que ontem o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou a análise da ação que pode tornar o deputado federal réu por racismo.

No entanto, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes, quando o placar estava em 2 a 2 e não há previsão que ela seja analisada antes da eleição. Nesta noite, a bancada do JN recebe o presidenciável pelo PSDB, Geraldo Alckmin. Voltando ao exterior, os investidores continuam avaliando a perspectiva do comércio global.

Ontem, a ministra de Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, chegou a Washington para retomar discussões sobre como reformular o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), um dia depois de EUA e México anunciarem um acordo comercial bilateral. A incerteza é se o Canadá conseguirá preservar o acordo. O presidente dos EUA, Donald Trump, já alertou que poderá seguir adiante apenas com o México e impor tarifas a produtos canadenses se Ottawa não aceitar uma revisão dos termos do pacto. Continuam no radar também as desavenças comerciais entre EUA e China.

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