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Nova Futura: Mercado de olho na pesquisa eleitoral

08 ago 2018, 9:53 - atualizado em 08 ago 2018, 9:53

Por Nova Futura

Cenário – Diante do exterior morno, o mercado local inicia os negócios reagindo ao IPCA de julho, mas o principal driver dos ativos é a eleição presidencial. O compasso é de espera pela pesquisa CNT/MDA sobre intenções de voto em São Paulo, que será divulgada às 11 horas.

Na tarde de ontem, rumores de que o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, teria tido desempenho ruim na sondagem causaram uma reviravolta no pregão, impondo perdas à Bolsa e alta ao dólar. Se esse cenário se confirmar, será uma decepção para o mercado, que na pesquisa do Ibope da última sexta-feira viu o candidato reformista à frente de Jair Bolsonaro (PSL) entre o eleitorado paulista.

Também circulou nas mesas de operação ontem a informação de que o ex-presidente da Dersa Laurence Casagrande Lourenço, denunciado no âmbito da Operação Pedra no Caminho, estaria pensando em fazer delação premiada, o que foi negado pela defesa do empresário. Alckmin se posicionou sobre o caso e, na noite de ontem, refutou rumores de que poderia ter sido citado na suposta delação. “Não temos nada a temer”, afirmou.

No exterior, as bolsas da Europa e futuros em Wall Street mostram fôlego limitado após os ganhos da véspera. Além da temporada de balanços, seguem no radar relatos de que o governo Donald Trump pode impor tarifas sobre mais US$ 16 bilhões em importações chinesas. A medida, já esperada e que pode entrar em vigor no dia 23, levaria o total de produtos chineses afetados por tarifas dos EUA a US$ 50 bilhões. Pequim já anunciou planos de retaliar de maneira equivalente.

De olho

Nesta quarta-feira, os balanços continuam no centro das atenções dos investidores. Entre os resultados do segundo trimestre divulgados na noite de ontem, destaques para CSN, Rumo, Iguatemi, Sanepar e BTG Pactual. Agora pela manhã, é a vez da Gerdau. Atenção também para Petrobras e Eletrobras, com o governo tentando negociar com o Senado a votação da cessão onerosa e da privatização das distribuidoras de energia.

Gol e Azul – O relator do projeto de lei que reformula a Política Nacional de Turismo, deputado Paulo Azi (DEM-BA), apresentou ontem o seu parecer ao plenário da Câmara dos Deputados. No texto ele autoriza o controle acionário total de empresas aéreas nacionais por capital estrangeiro. máximo permitido atualmente é de 20% de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica. O projeto estava na pauta do plenário da Casa para ser votado ontem, mas os partidos entraram em acordo para adiá-lo. Assim, o texto será analisado novamente no esforço concentrado marcado para 4 e 5 de setembro.

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