Nova Futura: Lula é destaque no início da propaganda eleitoral
Teve início há pouco o horário eleitoral gratuito em cadeia nacional de rádio e televisão e o mercado estará de olho no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que se reúne nesta tarde em sessão extraordinária e pode analisar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na propaganda, que começa oficialmente no sábado para os candidatos à Presidência.
Mais cedo foram veiculadas propagandas dos candidatos aos governos estaduais, ao Senado e às Assembleias Legislativas, mas Lula foi o destaque dessas inserções. O ex-presidente apresentou seu candidato ao governo de São Paulo, Luiz Marinho (PT). Além disso, o jingle reforçou a mensagem de que Lula representará a volta dos empregos. Já o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi timidamente citado nas inserções dos candidatos ao parlamento do partido.
Além do cenário eleitoral, o dólar deve ficar suscetível à briga entre comprados e vendidos na disputa pela formação da Ptax de fim de mês, que será definida no início da tarde. Isso depois de ontem ter chegado aos R$ 4,2158 na máxima intraday, levando o Banco Central a atuar. Neste início de dia, os agentes voltam-se à economia real. Logo cedo sai o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre de 2018, que deve ficar perto da estabilidade. Analistas apontam a paralisação dos caminhoneiros, no fim de maio e início de junho, como fator determinante para o tímido desempenho, ainda que, para uma parcela dos especialistas, a avaliação seja de que outros fatores já indicavam um resfriamento do ritmo de expansão do País.
Também hoje termina o prazo para o governo entregar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2019 ao Congresso Nacional. No exterior, novas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de seguir adiante com tarifas sobre mais uma leva de produtos chineses, seguem azedando o humor dos mercados internacionais nesta sexta-feira. Com a disputa comercial entre Washington e Pequim novamente no centro das preocupações e dúvidas sobre um acordo dos EUA com o Canadá no âmbito do Nafta, as principais bolsas globais exibem perdas nesta manhã.