NotreDame faz lição de casa e BTG eleva preço-alvo
O balanço da NotreDame (GNDI3) agradou os analistas do BTG Pactual, mostra documento enviado a clientes.
A operadora de saúde lucrou R$ 197 milhões no terceiro trimestre, quase o dobro do registrado no ano passado.
Assim, o banco elevou o preço-alvo da empresa de R$ 75 para R$ 85, o que implica valorização de 15% em relação ao último fechamento.
De acordo com os analistas Samuel Alves, Yan Cesquim e Ricardo Cavalieri, a NotreDame registrou outro forte conjunto de resultados.
Ainda segundo eles, apesar de ter sido beneficiada por efeitos não pontuais, como frequências mais baixas, houve um robusto crescimento orgânico, o que deve impulsionar movimentos inorgânicos em Minas Gerais.
“Em nossa opinião, a empresa parece pronta para continuar fazendo seu dever de casa, fortalecendo sua rede de fornecedores e aprimorando sua vantagem competitiva no mercado de saúde no Brasil”, afirmaram.
No terceiro trimestre, a empresa registrou 46,5 mil adições líquidas orgânicas em saúde, provando sua resiliência, pontuaram.
Além disso, com a consolidação do Grupo Santa Monica, a empresa adicionou mais 41 mil vidas inorganicamente, totalizando 87,3 mil adições líquidas em planos de saúde no período.
O ticket médio de planos de Saúde aumentou 3,8% no ano, principalmente afetado pela consolidação (ticket inferior) da Clinipam.
Caminho certo
Para o Safra, em relatório enviado a clientes na última terça-feira (17), a empresa reportou resultados sólidos e está no caminho certo.
“Acreditamos que a tese de investimento da NotreDame permanece intacta, com forte crescimento de receita impulsionado por adições e aquisições líquidas orgânicas e melhorando as margens devido à maior eficiência”, argumentam os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une.
O banco manteve a recomendação outperform, ou seja, acima da média do mercado, com preço-alvo de R$ 74,60.