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NotreDame continua mostrando execução superior, afirmam analistas

07 ago 2020, 15:50 - atualizado em 07 ago 2020, 16:06
Os investimentos realizados pela companhia em regiões menos exploradas, como a aquisição da Climepe em Minas Gerais, sustentam o otimismo da Ágora Investimentos sobre o nome (Imagem: Equipe Money Times)

A NotreDame Intermédica (GNDI3) mais do que dobrou o lucro líquido no segundo trimestre de 2020, atingindo um montante de R$ 223,4 milhões. Para a Ágora Investimentos, isso não surpreende.

“A NotreDame continua mostrando uma execução superior, demonstrando uma resiliência muito positiva em termos de beneficiários e capacidade para ainda se beneficiar das sinergias dos ativos adquiridos recentemente”, afirmam os analistas Fred Mendes e Flávia Meireles.

A corretora reitera a compra da ação, com preço-alvo de R$ 80. Os investimentos realizados pela companhia em regiões menos exploradas, como a aquisição da Climepe em Minas Gerais, sustentam o otimismo sobre o nome.

No caso do Credit Suisse, a recomendação é neutra, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 71. Mauricio Cepeda, autor do relatório divulgado pelo banco e obtido pelo Money Times, está atento aos desdobramentos da empresa, que “se encontra em uma boa posição para conquistar vidas em um mercado em declínio”.

Mais comentários sobre a Climepe

Após o BTG Pactual (BPAC11) comentar sobre a compra estratégica da NotreDame, chegou a vez do Safra avaliar os impactos positivos da operação.

A NotreDame anunciou a aquisição da Climepe na última terça-feira (4). Em nota ao mercado, a companhia disse que comprou a operadora verticalmente integrada por R$ 168 milhões.

Enquanto o BTG destaca a vantagem da empresa em possuir um ativo mais próximo do hub de crescimento em São Paulo, o Safra defende que, além de impulsionar a participação de mercado da NotreDame no estado mineiro, a aquisição abre caminho para mais expansão orgânica.

“O acordo está em linha com a estratégia da NotreDame de se expandir inorganicamente em novas regiões por meio de plataformas que podem ser usadas para o crescimento orgânico futuro”, avaliam Ricardo Boiati e Rafael Une, integrantes do time de análise do Safra.

O banco tem recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para o papel, com preço-alvo de R$ 74,60 ao fim de 2020.