Internacional

No quartel-general da CIA, Biden elogia inteligência dos EUA por alertas sobre Putin

08 jul 2022, 20:32 - atualizado em 08 jul 2022, 20:32
“Foi graças ao incrível trabalho de nossos profissionais de inteligência que conseguimos alertar o mundo sobre o que Vladimir Putin estava planejando na Ucrânia”, afirmou Biden (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente norte-americano, Joe Biden, agradeceu os funcionários do quartel-general da Agência Central de Inteligência (CIA) por alertarem o mundo sobre os planos do presidente russo, Vladimir Putin, de invadir a Ucrânia e elogiou o que chamou de “bravura silenciosa” dos espiões norte-americanos.

Marcando o 75º aniversário da CIA, Biden disse que passou 52 anos envolvido com a agência, inicialmente como senador júnior em um comitê de 1975 organizado para investigar experimentos de controle mental e outros abusos da agência.

Segundo ele, informações reunidas pela CIA expuseram os planos de Putin e permitiram que Washington alertasse outros países sobre a guerra.

“Foi graças ao incrível trabalho de nossos profissionais de inteligência que conseguimos alertar o mundo sobre o que Vladimir Putin estava planejando na Ucrânia”, afirmou.

“Expor a cartilha de Putin abriu um buraco gigantesco na pretensão e desacreditou suas mentiras sobre o que estamos fazendo na Ucrânia.”

Antes da invasão da Rússia em 24 de fevereiro, enquanto a Rússia acumulava mais de 100.000 soldados na fronteira ucraniana, Putin repetidas vezes acusou os Estados Unidos e outras potências ocidentais de deliberadamente criarem um cenário para atrair Moscou à guerra.

A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial”.

O discurso de Biden contrastou fortemente com o do ex-presidente Donald Trump, que em seu primeiro discurso como presidente no quartel-general da CIA, em frente ao “muro das estrelas” que homenageia dúzias de agentes da CIA que morreram em serviço, criticou os veículos de imprensa e seus adversários políticos.

Biden notou que duas estrelas foram adicionais à parede neste ano.

“A sua saúde física e bem-estar são muito importantes para mim e para a liderança da CIA”, disse Biden, em uma possível referência à Síndrome de Havana, uma série incidentes de saúde anômalos que afetaram cerca de 200 diplomatas e agentes de inteligência dos Estados Unidos no mundo inteiro.

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