No meio da confusão do ICMS e, claro, com Petrobras omissa, etanol volta a derreter
Três meses sem aumento da gasolina, safra indo para o terceiro mês, a confusão em torno da proposta aprovada de equalização do ICMS para combustíveis e consumo ruim em geral emparedam os preços do etanol novamente.
Nem próximo de um quase feriadão os preços diários do hidratado tiveram reforços nas distribuidoras, base Paulínia (SP), segundo levantamento do Cepea.
Na terça e segunda a soma deu 4,32% de queda, sendo somente ontem nada menos que 2,43% (R$ 3,095 o litro).
Na semana passada, no acumulado, o etanol ficou em menos 0,07% (R$ 3,084) nas usinas.
Mas o movimento foi decorrência do escoamento dos estoques, sob forte liquidação nas duas semanas imediatamente anteriores, de modo que as indústrias conseguiram repor nas distribuidoras o básico e seguraram as ofertas.
Volta a ficar no radar de pressão a omissão da Petrobras (PETR4) no mercado, sem reajustar o derivado do petróleo – o óleo cru até caiu um pouco, mas se mantém próximo dos US$ 120 o barril – enquanto o dólar se valoriza, em paralelo aos outros pontos negativos.
Vai saindo mais bicombustível com a safra de cana iniciada em abril no Centro-Sul, a baixa demanda por combustíveis e a expectativa de redução de preços com os 17% para todos os combustíveis com a aprovação no Senado – embora volte à Câmara para ser votada mudanças.
Os senadores também aprovaram uma proposta de emenda constitucional (PEC) prevendo diferenciação tributária para biocombustíveis, mas isso ainda é outra história e precisa ser agendada para plenário da Câmara.
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