No giro das commodities, açúcar e café seguem na ponta compradora; soja e milho, na vendedora
O açúcar está saindo forte das operações da madrugada em Nova York, tanto como o café, enquanto a soja e o milho caem em Chicago, em linha com o que se esperava ao final dos negócios da sexta.
Enquanto os mercados financeiros estão absorvendo a postura dovish de Jerome Powel, do Federal Reserve (FED), em Jackson Hole, as commodities ficam atadas a seus fundamentos.
O açúcar de outubro avança mais de 2%, a 20,04 c/lp, diante da expectativa de déficit global de 4 milhões de toneladas, segundo organização internacional, amparado pela forte quebra brasileira.
O café, já dentro dos preços de ciclo brasileiro também muito fraco, segue com o clima seco e mais quente em boa parte do cinturão cafeeiro. Sobe 2%, a 192,20 c/lp, no dezembro.
A soja está em pequena queda, de 0,30%, a US$ 13,21 o bushel de novembro, com os traders vendo clima pouco mais úmido em plantações americanas, mas a cautela é a marca até que saia os dados finais de safra do governo.
O milho está em sentido de baixa com a safrinha brasileira começando a entrar no mercado. Embora também sendo menor, não deixa de ser um pouco mais de oferta.
Perde acima de 1%, em US$ 5,49 para liquidação em dezembro. .