Nicolas Puech não é o único: Veja os casos de bilionários que já deram a própria fortuna para pessoas pobres (e aleatórias)
Nos últimos dias, o caso de Nicolas Puech, herdeiro da companhia de luxo Hermès, ganhou atenção e surpreendeu a algumas pessoas. Isso porque, segundo o jornal suíço Tribune de Genéve, ele pretende adotar o seu ex-jardineiro, de 51 anos, para deixar parte de sua fortuna para ele.
O patrimônio líquido de Puech, segundo estimativas da Forbes, atinge a ordem de US$ 11,2 bilhões (cerca de R$ 55 bilhões). Se o processo de adoção for bem-sucedido, desse total, metade já está endereçado ao ex-funcionário, que ganhará cerca de US$ 5,6 bilhões (R$ 27,5 bilhões).
Por trás da exposição desse caso, é válido destacar que o bilionário estabeleceu uma relação afetiva com este homem, se referindo a ele como um “filho” ou “filho adotivo”.
- ‘Queridinha’ dos investidores, BB Seguridade (BBSE3) perde seu posto para a Caixa Seguridade (CXSE3); Analista da Empiricus Research explica por que fazer essa troca na carteira no Giro do Mercado desta terça-feira (19), clique aqui e entenda:
Bilionários e milionários que já deram sua fortuna
Mas quando o assunto é um endinheirado deixando fortuna para pessoas pobres, também existem casos aleatórios, onde não necessariamente exista um vínculo entre o escolhido para receber a fortuna. Confira:
Archibald McArthur
De acordo com uma publicação, de 2006, do Wisconsin State Journal, Archibald McArthur se tornou um jovem advogado rico e dono de um jornal bem-sucedido, mas um dia, ele decidiu simplesmente abdicar da sua fortuna.
A reportagem não deixa claro a linha do tempo em que as coisas aconteceram, mas destaca que foi em 1922, aos 78 anos, que McAthur comprou um automóvel e foi para a Flórida.
Na época, ele era avaliado em US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhão atualmente). O milionário revisou o testamento, deixando para cada um de seus parentes apenas US$ 5 (R$ 24,7) e dando quase todo o resto para um estranho, com quem fez amizade em um banco de parque.
Luís Carlos de Noronha Cabral de Câmara
Em 2007, o jornal diário britânico The Guardian publicou que Luís Carlos de Noronha Cabral de Câmara selecionou de forma aleatória 70 nomes de uma lista telefônica de Lisboa, para escolher os herdeiros de sua fortuna.
A matéria não deixa claro o valor cheio do patrimônio de Câmara, mas destaca que ele deixou suas contas bancárias, um apartamento de 12 quartos, em Lisboa, uma casa, carros de luxo e duas motos para este grupo de pessoas.
Geoffrey Holt
Em novembro deste ano, o The New York Times publicou que Geoffrey Holt, que trabalhava como zelador de um parque de trailers, morreu sem que ninguém soubesse que ele era um multimilionário.
Em seu testamento, Holt deixou um patrimônio de US$ 3,8 milhões (cerca de R$ 18 milhões) para a cidade de Hinsdale, em New Hampshire.
Conforme a matéria, o acordo havia sido firmado mais de uma década antes, em 2001, quando o milionário abordou a organização sem fins lucrativos, New Hampshire Charitable Foundation e chegou a um acordo, para que o grupo distribuísse os fundos após sua morte.
Kathryn Lynch, a administradora da cidade, disse a reportagem da revista que ao descobrir, sua reação foi de “choque”.