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NFT: Vendas chegam a US$ 535 milhões em uma semana; confira as 5 maiores coleções

09 fev 2022, 18:00 - atualizado em 09 fev 2022, 18:00
NFT vetor
Os NFTs parecem ter conquistado, de fato, o mercado, visto que as vendas somaram US$ 14 bilhões em 2021 (Imagem: Freepik/pikisuperstar)

O crescimento da indústria cripto no ano passado foi positivo não só para as criptomoedas, mas também para os tokens não fungíveis (NFTs), que tiveram sua primeira “febre” em março de 2021.

Embora o volume de vendas de coleções de NFTs tenha oscilado ao longo do ano passado, esses tokens parecem ter conquistado, de fato, o mercado, visto que as vendas somaram US$ 14 bilhões em 2021.

O alcance dos tokens não fungíveis ficou ainda maior após artistas, investidores e celebridades, como Neymar Jr., Paris Hilton, Jimmy Fallon e Stephen Curry, terem adquirido os seus próprios colecionáveis digitais.

Se durante a maior parte de 2022 até agora, as criptomoedas apresentaram perdas, tendo se recuperado somente na última semana, os NFTs aparentam não ter se abalado com as quedas no restante do mercado.

O site Business Insider foi o primeiro a informar que as vendas desses tokens atingiram US$ 535 milhões somente na semana passada, segundo dados do site NonFungible.com.

Com isso, algumas coleções se destacaram no mercado de NFTs, sendo as mais vendidas nas plataformas. Confira abaixo o ranking elaborado com base nos dados do NonFungible.com:

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5º lugar: Art Blocks

Art Blocks é uma coleção de NFTs gerados a partir de arte generativa (Imagem: OpenSea/Art Blocks)

Na última semana, o volume de vendas da coleção Art Blocks atingiu a marca de US$ 8,3 milhões, com um total de 5.567 vendas. O NFT mais caro da última semana foi vendido por US$ 222.884.

Desenvolvida para o blockchain da Ethereum, a coleção conta com NFTs produzidos a partir de arte generativa, programável e sob demanda.

4º lugar: Doodles

A coleção Doodles arrecadou, na semana passada, US$ 9,6 milhões com as vendas de seus NFTs (Imagem: Doodles/Reprodução)

Nos últimos sete dias, Doodles registrou 232 vendas, obtendo um total de US$ 9,6 milhões. O token mais caro da semana passada foi vendido por US$ 91.847.

Segundo o NonFungible.com, os itens da coleção têm uma ampla gama de cores, traços e tamanhos, distribuídos pelos 10 mil NFTs.

3º lugar: The Sandbox

Os NFTs do jogo The Sandbox somaram, na semana passada, US$ 9,9 milhões (Imagem: The Sandbox/Medium)

Na última semana, The Sandbox teve 910 vendas de NFTs, que somaram para o jogo US$ 9,9 milhões. O token não fungível mais caro foi vendido nos últimos dias por US$ 84.467.

2º lugar: CryptoPunks

Uma das coleções mais antigas do mundo dos NFTs, os CryptoPunks registraram 131 vendas nos últimos sete dias (Imagem: Larva Labs/CryptoPunks)

Nos últimos sete dias, CryptoPunks, uma das coleções de NFTs mais antigas, registrou 131 vendas, que totalizaram US$ 20,8 milhões. O Punk mais caro da semana passada foi vendido por US$ 7,7 milhões.

1º lugar: Bored Ape Yacht Club (BAYC)

O NFT mais caro da coleção Bored Ape Yacht Club foi vendido para US$ 1,1 milhão (Imagem: Bored Ape Yacht Club/Divulgação)

Na última semana, Bored Ape Yacht registrou 770 vendas de seus NFTs, que somaram US$ 68,2 milhões. O BAYC mais caro da semana passada foi vendido por US$ 1,1 milhão.

Desenvolvida para a Ethereum, a coleção de 10 mil NFTs únicos tem se mostrado uma das favoritas de celebridades e atletas profissionais, como Neymar Jr. e Stephen Curry. Bored Ape Yacht Club também acesso a benefícios exclusivos para membros do Yacht Club.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.