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Newcastle: Após dois testes negativos, Ministério da Agricultura atualiza suspensão para embarques e emergência no RS

25 jul 2024, 13:36 - atualizado em 25 jul 2024, 13:36
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Segundo o Ministério da Agricultura, a pasta trabalha de forma ágil para liberar as exportações após o caso de Newcastle (Imagem: REUTERS/Peter Andrews)

Duas novas análises de casos suspeitos na zona de proteção contra a doença de Newcastle (DNC) revelaram resultado negativo para o vírus na quarta-feira (24). Na semana passada, um caso da doença no munícipio de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, resultou no autoembargo das exportações do Brasil

“Os resultados negativos reforçam que o foco confirmado se trata de um evento sanitário isolado e que não há sinais de propagação no entorno da granja comercial onde o vírus foi identificado”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Ainda na quarta, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), reduziu a abrangência de emergência zoossanitária no estado do Rio Grande do Sul para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilopolis e Relvado.

Sendo assim, após a redução no estado gaúcho, o Mapa também atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos.

“A agilidade com que nossa equipe tem trabalhado é de extrema importância para voltarmos a normalidade das nossas exportações de frango. A população não deve se preocupar e pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da própria região afetada”, reforçou Fávaro.

China, Argentina e México seguem com as restrições de exportação para todo Brasil. Em relação ao estado do Rio Grande do Sul, a suspensão segue apenas Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai.

No entanto, de acordo com o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, o governo do México deve libertar as carnes de aves do Brasil certificadas até 25 de junho.