Neuberger Berman dá sinal verde para que um de seus fundos privados invista em bitcoin
A Neuberger Berman (NB), gestora nova-iorquina que controla mais de US$ 402 milhões em patrimônio privado, estabeleceu um limite para que seu fundo de commodities tenha exposição indireta à maior criptomoeda do mundo.
Agora, a gestora permite que seu “Commodity Strategy Fund”, que gerencia US$ 164 milhões, invista até 5% em produtos de bitcoin (BTC), como contratos futuros e fundos de índice (ETFs) canadenses.
Em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio dos EUA (SEC), a empresa octogenária afirmou que seu veredito “entra em vigor a partir de agora”, de acordo com o Decrypt.
Assim, a Neuberger irá investir US$ 8,2 milhões de seu fundo de commodities em produtos de bitcoin.
A negociação de futuros se dará em plataformas regulamentadas pela Comissão para a Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), como a Bolsa Mercantil de Chicago (CME).
O Decrypt menciona que a escolha da corretora por negociar ETFs canadenses de bitcoin reflete a falta desses tipos de fundos nos EUA.
No dia 11 de agosto, em um documento enviado a seus acionistas, a Neuberger queria dar o sinal verde para o investimento em derivativos ligados ao ether (ETH), mas o documento mais recente não fez menção à criptomoeda.
A decisão da gestora em acrescentar investimentos com criptomoedas está em conformidade com a iniciativa de outros bancos, como o Morgan Stanley que, desde abril, permite que até 25% dos ativos totais estejam em futuros de bitcoin e no fundo Bitcoin Trust (GBTC) da Grayscale.
Já Goldman Sachs planeja negociar futuros de ether, além dos futuros de bitcoin que já negocia.
De acordo com um relatório do próprio Goldman, 15% dos 150 “family offices” participantes da pesquisa já armazenam criptomoedas. Cerca de 25% desses respondentes são americanos.
Neste momento, o mercado cripto está se recuperando. O bitcoin está sendo negociado a US$ 49,6 mil. Já o ether está custando cerca de US$ 3,3 mil.