Nestlé registra receita de US$ 68,60 bilhões nos primeiros 9 meses de 2021
A Nestlé informou nesta quarta-feira que a receita bruta da companhia nos nove primeiros meses de 2020 avançou 2,2% na comparação com igual período do ano passado, chegando a 63,29 bilhões de francos suíços (cerca de US$ 68,60 bilhões) ante 61,91 bilhões de francos suíços obtidos no mesmo período de 2020.
Analistas consultados pela própria companhia esperavam vendas de 62,93 bilhões de francos suíços (US$ 68,42 bilhões).
No período, o crescimento orgânico da companhia foi de 7,6%, enquanto o crescimento interno real foi de 6%. O crescimento orgânico e real ficou acima das estimativas dos analistas, que esperavam alta de 6,6% e 5,2%, no período, respectivamente.
Os preços aumentaram 1,6%, acelerando para 2,1% no terceiro trimestre, em razão da inflação nos preços de insumos.
A empresa atribuiu o resultado à expansão contínua nas vendas no setor de varejo, que é beneficiado à medida que restrições sociais impostas pela pandemia são reduzidas, e também pelo aumento de preços dos produtos e ganhos de participação de mercado.
As vendas da companhia foram influenciadas pela forte demanda por café, ou seja, por produtos das marcas Nescafé, Nespresso e Starbucks, o que impulsionou o seu crescimento orgânico, afirmou a empresa em comunicado para divulgação de resultados.
A empresa informou, ainda, que as vendas do negócio de alimentação para pets – Purina PetCare e as vendas de pratos preparados, alimentos vegetarianos, registraram um crescimento de dois dígitos.
O segmento Health Science mostrou expansão no período, refletindo a forte demanda por vitaminas e suplementos, enquanto as vendas para nutrição infantil caíram em virtude das menores taxas de natalidade em todo o mundo e uma redução nas vendas para a China.
Para o acumulado do ano fiscal de 2021, a Nestlé projeta crescimento orgânico das vendas entre 6% e 7%, ante o guidance anterior de entre 5% e 6%.
A empresa manteve a perspectiva de margem de lucro operacional subjacente em torno de 17,5%, refletindo atrasos entre a inflação de custos de insumos e preços, enquanto os lucros subjacentes por ação em moeda constante e eficiência de capital devem aumentar durante o ano. A perspectiva de médio prazo para a contínua melhora da margem permanece inalterada.