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Neoenergia recorre a BNDES e bancos estrangeiros para financiamento de R$ 1,9 bi

03 out 2019, 13:34 - atualizado em 03 out 2019, 13:34
O empreendimento está plenamente alinhado com a política de investimentos da Neoenergia (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

Por Investing.com

Para financiar a construção de dez parques eólicos no Piauí e na Bahia, a Neoenergia (NEOE3) quer levantar recursos por meio de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos de fomento estrangeiros. O total necessário chega a R$ 1,9 bilhão e somente uma parte virá do caixa da companhia.

A Coluna do Broad do Estadão informa, nesta quinta-feira, que uma das possibilidades da Neoenergia é ir a mercado com uma nova emissão de debêntures, seguindo o sucesso da maior debênture de infraestrutura com selo “verde” já realizada no Brasil, quando em junho levantou R$ 1,3 bilhão.

O empreendimento

O Complexo Eólico de Oitis será construído pela Força Eólica do Brasil e será composto por 12 Parques Eólicos, sendo que dois destes parques (Oitis 1 e Oitis 8) já tiveram 30% de sua energia vendida no Leilão de Geração “A-4” de 2019, realizado em junho.

Os outros 10 parques comercializarão sua energia no mercado livre, com fator de capacidade médio de 50% e a previsão do início de operação comercial dos parques será no meio do ano de 2022.

O complexo na Bahia terá a capacidade de 566,5 megawatts e superará a atual capacidade instalada de fonte eólica em operação, que é de 516 MW.

O empreendimento está plenamente alinhado com a política de investimentos da Neoenergia, e com sua estratégia de ter um posicionamento na liberalização do mercado de energia brasileiro. ​

A Neoenergia é controladora de Coelba (CEEB3) e, depois da construção das usinas na Bahia e no Piauí, passará a ter um portfólio de ativo em operação de energia eólica de 1,6 GW.