Neoenergia (NEOE3) lucra R$ 1,2 bilhão no 1T22; ações disparam 5% e podem saltar mais 68% no ano
Para os analistas da Ativa e do BTG Pactual, a Neoenergia (NEOE3) reportou resultados satisfatórios no primeiro trimestre de 2022, embora tenha registrado queda nos volumes em função de maiores chuvas e menores temperaturas, sobretudo em janeiro, nas regiões de sua concessão.
No período, a energia injetada da companhia foi 1,45% menor do que entre janeiro e março do ano anterior.
Segundo a Ativa, a margem bruta da Neoenergia — suportada pelas revisões e reajustes tarifários ocorridos ainda em 2021, pela entrada em operação do Complexo Chafariz e pela eficiência no controle de custos — veio levemente superior às expectativas.
O lucro líquido da companhia atingiu R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre do ano, registrando um salto de 20% na comparação anual. Já as despesas subiram 5% no período.
A Neoenergia explica que teve uma gestão eficiente de custos, absorvendo inflação, crescimento de clientes, maior head count e novos negócios.
Mesmo que as despesas tendo sido superiores à inflação, a corretora ressalta que o Ebitda de R$ 3,2 bilhões da empresa também veio um pouco acima do esperado.
O resultado foi impactado pelo bom desempenho operacional — com maior desembolso com a adequação operacional da NeoEnergia Brasília —, e pela contenção de custos nas distribuidoras e bons resultados na TermoPE.
O segmento de distribuição apresentou Ebitda ajustado de R$ 1,85 bilhão, acima da projeção, com todas as distribuidoras também superando as estimativas de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
No braço de transmissão, a companhia apresentou resultados em linha, com Ebitda (ex -IFRS) de R$ 95 milhões.
A Ativa ainda destaca a trajetória descendente de perdas, as ações contra a inadimplência, bem como o avanço nos projetos de transmissão e geração. “Ficamos com uma impressão positiva dos resultados de NeoEnergia e esperamos uma recepção positiva por parte do mercado”, completam os analistas.
Após a divulgação da prévia, a NEOE3 disparava 5,52%, cotada a R$ 18,16. João Pimentel, Gisele Gushiken e Luis Mollo, do BTG, mantém a recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 29 para 2022 — o que implica uma potencial alta de 68,5%.
Para saber mais sobre os balanços das empresas no primeiro trimestre de 2022, clique aqui e confira a agenda completa de resultados do 1T22.
Veja o documento de resultados da NeoEnergia:
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