Comprar ou vender?

Neoenergia (NEOE3): Apesar de trimestre fraco, analistas recomendam compra; veja por quê

24 jul 2024, 16:04 - atualizado em 24 jul 2024, 16:04
Neoenergia
Apesar de números aquém do esperado, o BBA e o BB recomendam compra da ação (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

Os números reportados pela Neoenergia (NEOE3) referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24) vieram aquém do esperado pelo Itaú BBA e BB Investimentos, que os classificaram como fracos e mornos.

Na avaliação dos analistas do BBA, a empresa reportou um bom resultado no negócio de distribuição, no entanto, não foi capaz de compensar o fraco desempenho do braço de geração e o impacto da desconsolidação dos ativos de transmissão.

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A Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 815 milhões no 2T24. O número representa uma alta de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,9 bilhões, um aumento também de 12% em relação ao segundo trimestre de 2023.

O Ebtida veio abaixo das estimativas do BBA, enquanto o lucro líquido superou a estimativa de R$ 556 milhões, impulsionado pelos itens não caixa/não recorrentes, parcialmente compensados por despesas financeiras líquidas e alíquotas de impostos superiores ao previsto.

Apesar de avaliar o trimestre como negativo, a instituição tem classificação “outperform” para as ações (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”), com preço-alvo de R$ 37,60.

“A Neoenergia está negociando a uma TIR bastante atrativa de 16,1%, o que representa um desconto em relação aos seus pares Equatorial, Energisa e CPFL.”

Já para o BB Investimentos, o trimestre da elétrica foi morno. Contudo, a queda acumulada de 10% dos papéis NEOE3 no ano abre grande potencial de valorização frente ao preço-alvo de R$ 24 e levou os analistas a elevarem a recomendação de neutra para compra.

Os analistas do BB destacam que houve bom crescimento de volume nas distribuidoras, também beneficiadas por menor PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa).

Porém, destacam que a companhia ainda sofre impacto de maiores perdas de energia e crescimento de PMSO (gestão de Pessoal, Material, Serviços e Outros) em ritmo superior à receita, enquanto o resultado de geração foi impactado pelo encerramento do contrato de sua usina Termopernambuco.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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