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Neoenergia concretiza estratégia de crescimento no mercado de distribuição com vitória em leilão da CEB-D

07 dez 2020, 11:28 - atualizado em 07 dez 2020, 11:28
Energia Elétrica Setor Elétrico
A Guide destacou um lado negativo da aquisição da CEB-D pela Neoenergia: o ágio de 76,63% em relação ao preço mínimo (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O leilão de privatização da CEB-D, distribuidora da Companhia Energética de Brasília, contou com lances agressivos, tendo a Neoenergia (NEOE3) vencido a disputa por meio da subsidiária Bahia Geração de Energia. O valor apresentado pela companhia foi de R$ 2,5 bilhões, preço de aquisição de 100% das ações de emissão da estatal.

Na avaliação da Guide Investimentos, a aquisição marca o primeiro grande salto da Neoenergia no segmento de distribuição de energia desde 2017, quando o Iberdrola assumiu o controle da companhia, e também concretiza sua estratégia ambiciosa no mercado.

“Vencendo o leilão, a Neoenergia realiza seu primeiro grande passo e concretiza sua estratégia de crescimento”, comentou Luis Sales, analista da corretora.

Por outro lado, a Guide destacou um lado negativo da aquisição: o ágio de 76,63% em relação ao preço mínimo. Segundo a corretora, isso foi mal visto pelo mercado e pode ser associado à escassez de oportunidades em distribuição de energia.

“Pode indicar também uma postura menos disciplinada com alocação de capital”, complementou Sales.

A liquidação do leilão e a conclusão da compra estão sujeitas à homologação pela Comissão de Licitação, à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à anuência prévia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.