Neoenergia apresenta receita robusta, diz Credit Suisse, que estima alta de 35%
A Neoenergia (NEOE3) reportou fortes resultados no terceiro trimestre, em um reflexo da retomada da economia após o baque com a pandemia no ano passado. A empresa apresentou números robustos de receita e leve queda na inadimplência, disse o Credit Suisse nesta terça-feira (26).
O banco classifica a ação como outperform — desempenho acima da média do mercado —, com preço-alvo em R$ 24,10, o que equivale a uma alta de 35,72% na comparação com o fechamento desta segunda-feira (25). O papel era negociado a R$ 15,50 nesta quarta, em alta de 0,06%.
Para os analistas, a melhora na receita foi puxada pelo setor de renováveis, com base no maior volume vendido da unidade Itapebi e melhor rendimento eólico, juntamente com o complexo eólico de Chafariz.
Além disso, houve também maiores receitas com unidades Disco, decorrentes de reajustes tarifários integralmente parcela B reajustada pela inflação e aumento de 5,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Por outro lado, os custos com a importação de energia pesaram, mas a queda da inadimplência no trimestre compensou, com recuou de de 1,3% entre o período de abril a junho para 1,1% entre julho e setembro.
“A taxa de perda diminuiu para todas as unidades Disco, exceto para Cosern (+0,03 p.p.), embora a unidade mantenha seus níveis abaixo das metas regulatórias”, afirmou a instituição financeira.