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Nem resultado ruim segura ações da Quero-Quero (LJQQ3), que disparam 10%; hora de compra?

04 ago 2022, 13:01 - atualizado em 04 ago 2022, 13:01
Quero Quero
Lojas Quero-Quero reverteu lucro e registra prejuízo de R$ 4,4 milhões no 2T22 (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

A Quero-Quero (LJQQ3) teve outro trimestre difícil, destaca o Bradesco BBI após a divulgação dos resultados da empresa.

A Guide Investimentos também aponta que o impacto dos resultados foi negativo, com as margens da empresa pressionadas pelo ambiente macro mais desafiador.

Para o BBI, a inflação e as taxas de juros pressionaram a demanda por mercadorias, os custos dos serviços financeiros e as taxas de inadimplência.

“Esperamos que isto continue durante o restante do ano, por isso estamos preocupados que a empresa continue a reportar um crescimento negativo do SSS nos próximos trimestres, impactando negativamente as margens. Em um nível estratégico, a empresa continua progredindo, com 28 aberturas de lojas e aumento gradual da penetração do sortimento ampliado (18% das vendas no 2T22)”, diz.

Mesmo assim, por volta das 13h, as ações disparavam 10,8%, a R$ 7,33.

A corretora destaca que os resultados negativos foram em linha com o esperado e continuam a ver a empresa como uma história atraente de crescimento a longo prazo, com um modelo de negócios único e um potencial significativo de crescimento.

Contudo, as incertezas macro podem pesar sobre o preço das ações no curto prazo.

Dessa forma, o BBI permanece com recomendação neutra para o papel e preço-alvo para o final de 2022 em R$ 8.

A Guide aponta que mercado espera que a maturação da operação das novas lojas da companhia traga resultados mais sólidos para o futuro, mas, por enquanto, as margens da empresa seguem pressionadas pelo cenário macroeconômico, o que, para a corretora, já parece em parte precificado, dado que o ativa acumula queda de pouco mais de 70% em 12 meses.

Resultados 2T22

Quero-Quero apresentou prejuízo líquido de R$ 4,4 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 16 milhões registrado no mesmo período de 2021.

O resultado negativo foi atribuído à alta da taxa Selic e ao aumento inflação, que, segundo a varejista, impactaram o poder aquisitivo do consumidor e os custos da companhia. Além disso, a rede de lojas ressaltou que os investimentos realizados no ano passado distorcem a comparação entre os períodos.

O lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 47,5 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de 22%. A margem Ebitda atribuída a RBLD foi de 7,6%, recuo de 2,3 pontos percentuais (pp).

Enquanto que as despesas operacionais totalizaram R$165,4 milhões no trimestre, com crescimento

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