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Natura (NTCO3): BB Investimentos corta preço-alvo da companhia em 40% para 2022

22 mar 2022, 13:19 - atualizado em 22 mar 2022, 13:19
Natura NTCO3
O novo valor ainda representa uma valorização de 46% do papel da Natura (NTCO3) (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O BB Investimentos revisou o preço-alvo da ação da Natura (NTCO3) para o final de 2022, dos R$ 64,10 calculados anteriormente, o banco reduziu em 44%, a R$ 35,80.

O novo valor ainda representa uma valorização de 46% do papel, atualmente negociado por volta de R$ 24,50 na B3.

No entanto, o relatório do BB rebaixou a recomendação da companhia para Neutra.

Para Georgia Jorge, analista que a assina o relatório, entende que a extensão do conflito entre a Rússia e
Ucrânia vai trazer consequências negativas às operações do Grupo que, somadas com a desaceleração das vendas no mercado CFT (Cosméticos, Fragrâncias e Higiene Pessoal), “devem impactar a performance do papel no curto prazo”.

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Revisão de preços

Segundo a especialista do BB, a revisão dos preços da Natura tem como principais fatores:

  • Incorporação dos resultados do 2S21;
  • Redução das premissas de crescimento nas divisões diante do conflito na Ucrânia e do enfraquecimento do consumo no Brasil;
  • Redução das margens operacionais estimadas devido a disrupções na cadeia de suprimentos, inflação crescente e menor alavancagem de vendas;
  • Revisão de premissas macroeconômicas, com elevação da inflação e taxa de desconto

Riscos para a companhia

Além dos fatores macroeconômicos atuais, a tese de investimentos da companhia também enfrenta alguns riscos no mercado.

A Natura se baseia fortemente na diversificação dos canais de vendas; na diversificação geográfica em escala global; e na atividade em inovação.

Contudo, há alguns pontos de destaque no mercado, que merecem a atenção do investidor. São eles: a incapacidade de integrar suas plataformas físicas (vendas diretas e lojas) ao comércio eletrônico; ou de criar produtos inovadores e bem-sucedidos.

Disclaimer
O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.