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Natura cai mais de 5% com lucro líquido recuando 80% no segundo trimestre

10 ago 2018, 11:51 - atualizado em 10 ago 2018, 11:52

NAtura

Por Investing.com – Em dia tenso nos mercados acionários, as ações da Natura (NATU3) operam com forte queda de 5,21% a R$ 26,57, após a companhia divulgar o balanço do segundo trimestre do ano, que trouxe queda de 80% no lucro líquido.

Analistas do Itaú BBA consideraram o balanço misto, com as divisões Aesop e América Latina ainda saudáveis o quanto possível, com crescimento do Ebitda similar aos trimestres anteriores, enquanto no Brasil as receitas surpreenderam com crescimento anual médio de um dígito, mas queda na margem bruta. Eles mantêm a recomendação outperform, com preço-alvo R$ 40

Por outro lado, para o BTG Pactual (BPAC11), a deterioração do fluxo de caixa livre, alavancagem ainda alta, desafios com potenciais sinergias são sinais de cautela. Dessa forma, o banco tem recomendação neutra, preço-alvo R$ 29.

A Coinvalores destaca que companhia reportou crescimento em sua receita líquida, com elevação de 13,6% no 2T18 em relação ao 2T17, com destaque para o aumento do faturamento no Brasil, América Latina e da Aesop, com crescimento de 6,7%, 20,6% e 36,0%, respectivamente.

Já a The Body Shop apresentou receita líquida 1,1% menor no trimestre. O EBITDA veio 8,5% maior, impulsionado por todos os negócios da empresa. Contudo, o lucro líquido foi novamente impactado pelos custos com incorporação da The Body Shop e despesas financeiras relacionadas à sua aquisição.

Resultado

A fabricante de cosméticos Natura & Co teve lucro líquido de 31,8 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 80,5 por cento ante um ano antes, com impacto de custos relacionados à rede de lojas The Body Shop e despesas financeiras.

O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado subiu 12 por cento mesma base de comparação, para 334,4 milhões de reais. A margem recuou 4 pontos percentuais, para 10,8 por cento no segundo trimestre.

No segundo trimestre, a última linha do balanço foi impactada pelos custos de 37,5 milhões de reais com reestruturação da The Body Shop e por despesas financeiras de 57,8 milhões de reais relacionadas à sua aquisição.

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