Economia

Natal e Ano Novo: Entenda como vagas temporárias do final do ano podem impulsionar a economia do Brasil

11 dez 2023, 16:06 - atualizado em 11 dez 2023, 16:06
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A demanda de final de ano impulsiona a economia, visando que vagas temporárias fazem com que as taxas de desemprego diminuam no período (Imagem: Getty Images/Canva)

Dezembro é o mês que além de trazer as festas de Natal e Ano Novo, celebrações e as tão esperadas compras de presentes, também traz oportunidades de emprego, mesmo que temporariamente.

Essa alta demanda aponta para um crescimento econômico, podendo desempenhar um papel significativo no impulso da economia brasileira no geral.

Além disso, segundo economistas, o último trimestre do ano geralmente acaba sendo, de fato, o período com a menor taxa de desemprego, exatamente pela procura de mais profissionais para auxiliar nessas buscas de final de ano.

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Vagas Temporárias: O que dizem os especialistas?

Segundo Marcio Joaquim, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, a demanda por produtos e serviços aumentam na temporada das festas de fim de ano.

“Lojas, shoppings, restaurantes, hotéis e empresas de logística, entre outros setores, frequentemente aumentam sua força de trabalho para atender a essa demanda crescente. Isso resulta na criação de inúmeras vagas temporárias em todo o país, que podem variar de empregos em vendas e atendimento ao cliente até funções de logística e entregas”, afirma.

Além disso, a contratação de trabalhadores temporários durante o final do ano tem um impacto direto na economia local. “Os novos empregos gerados injetam dinheiro nas comunidades, aumentando o poder de compra e estimulando o consumo. Isso, por sua vez, beneficia os setores de comércio e serviços, que veem um crescimento nas vendas e demanda por seus produtos”, diz Joaquim.

Em entrevista ao Money Times, Daniel Duque, pesquisador sênior da área de Economia Aplicada do FGV Ibre, afirma que “sem dúvida, a demanda vai estar razoavelmente aquecida, especialmente do lado dos mais vulneráveis, que acabaram tendo um impulsionamento de renda, graças à expansão do Bolsa Família”, e pela inflação dos mais ricos estar maior do que a dos pobres.