Saúde

“Não vejo nada de errado”, afirma Pazuello sobre reação do governo à Covid-19

16 dez 2020, 13:53 - atualizado em 16 dez 2020, 13:53
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, concede entrevista coletiva após anúncio do Plano Nacional de Operalização de Vacinação contra a Covid-19.
Positivo e operante: para Pazuello, está tudo em ordem no combate à Covid-19 (Imagem: Agência Brasil/ Marcelo Camargo)

Durante o lançamento do plano nacional de vacinação contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu o governo da enxurrada de crítica que tem recebido desde a eclosão da pandemia. Para Pazuello, todos os aspectos do problema estão encaminhados.

“Eu não vejo, e coloco aqui um pouco da minha história, nada de errado no que está acontecendo”, afirmou, durante seu pronunciamento. “E, se tivesse visto, já teria corrigido”, emendou. O evento ocorreu na manhã desta quarta-feira (16) e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

O ministro procurou mostrar que o governo federal está atuando em todas as frentes. Sobre a oferta de vacinas, declarou que “todas as produzidas no Brasil, ou pelo Butantan, ou pela Fiocruz, ou por qualquer indústria, terão a prioridade do SUS”.

Trocação

Como se sabe, o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, politizaram a definição da vacina. De um lado, Bolsonaro rejeita a adoção da Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, controlado pelo Estado de São Paulo.

Em várias ocasiões, o presidente referiu-se à Coronavac como “vacina chinesa do Dória”, e chegou a festejar, nas redes sociais, a suspensão dos testes da fase 3, após a morte de um voluntário. Apurou-se, depois, que a pessoa havia se suicidado.

Já Dória tenta assumir o protagonismo nacional no combate à pandemia, prometendo que os paulistas começarão a ser imunizados em 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

Vacina para todos

Pazuello procurou, ainda, assegurar aos governadores presentes ao evento que todos os Estados receberão tratamento igualitário e a população receberá as doses do medicamento gratuitamente.

Como sempre, um grande nó para efetivar o plano é a disponibilidade de recursos. O ministro lembrou que seu colega da Economia, Paulo Guedes, deve apresentar nesta semana o texto da medida provisória que liberará R$ 20 bilhões para implementar a vacinação.

“Estamos no caminho certo, no momento certo, e juntos”, afirmou Pazuello, sob aplausos protocolares dos presentes.

Assista ao lançamento do plano de vacinação contra a Covid-19.

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