Não vale mais comprar Banco do Brasil (BBAS3), diz Bradesco BBI; entenda os motivos
O Banco do Brasil (BBAS3) deixou de valer compra, na visão de analistas do Bradesco BBI. A recomendação foi cortada para “neutra” diante do aumento das incertezas, o que fez com que o time reduzisse as estimativas de lucro para 2024 e 2025 em 4%, em média.
O BBI destaca quatro principais direcionadores para o Banco do Brasil “que parecem estar enfrentando incertezas crescentes”:
- Banco Patagonia (possíveis mudanças na política macroeconômica na Argentina com a eleição de Javier Milei como presidente reduzem a visibilidade de curto prazo);
- segmento rural (condições climáticas adversas podem ser negativas para empréstimos);
- índice de pagamento (sem expectativa de melhora na política de dividendos, que deve permanecer com payout de 40%); e
- receitas de tarifas, atualmente sob pressão.
BBAS3 subiu demais?
Outro motivo apontado pelo BBI para o rebaixamento da ação é a forte alta acumulada no ano. Com 2023 prestes a terminar, o Banco do Brasil conseguiu subir 56% ao longo dos últimos meses.
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Segundo o BBI, o papel do banco estatal negocia a 0,9 vez P/VPA (Preço/Valor Patrimonial por Ação) e 4 vezes P/L (Preço/Lucro) esperado para os próximos 12 meses.
A instituição tem preço-alvo para 2024 de R$ 59 no caso do Banco do Brasil, o que oferece um potencial de alta limitado de 9%.
Do setor, o BBI tem preferência por Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11).