Comprar ou vender?

Não vale mais comprar Banco do Brasil (BBAS3), diz Bradesco BBI; entenda os motivos

12 dez 2023, 12:53 - atualizado em 12 dez 2023, 12:53
banco-do-brasil
Banco do Brasil é rebaixado por Bradesco BBI (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O Banco do Brasil (BBAS3) deixou de valer compra, na visão de analistas do Bradesco BBI. A recomendação foi cortada para “neutra” diante do aumento das incertezas, o que fez com que o time reduzisse as estimativas de lucro para 2024 e 2025 em 4%, em média.

O BBI destaca quatro principais direcionadores para o Banco do Brasil “que parecem estar enfrentando incertezas crescentes”:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Banco Patagonia (possíveis mudanças na política macroeconômica na Argentina com a eleição de Javier Milei como presidente reduzem a visibilidade de curto prazo);
  • segmento rural (condições climáticas adversas podem ser negativas para empréstimos);
  • índice de pagamento (sem expectativa de melhora na política de dividendos, que deve permanecer com payout de 40%); e
  • receitas de tarifas, atualmente sob pressão.

BBAS3 subiu demais?

Outro motivo apontado pelo BBI para o rebaixamento da ação é a forte alta acumulada no ano. Com 2023 prestes a terminar, o Banco do Brasil conseguiu subir 56% ao longo dos últimos meses.

  • Sinal de alerta? Troca de CFO da Hapvida (HAPV3) preocupa o mercado; veja o quanto a mudança pode impactar nas ações da empresa,e se é hora de comprar ou vender, segundo analistas. É só clicar aqui:

Segundo o BBI, o papel do banco estatal negocia a 0,9 vez P/VPA (Preço/Valor Patrimonial por Ação) e 4 vezes P/L (Preço/Lucro) esperado para os próximos 12 meses.

A instituição tem preço-alvo para 2024 de R$ 59 no caso do Banco do Brasil, o que oferece um potencial de alta limitado de 9%.

Do setor, o BBI tem preferência por Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.