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Não tenho medo de dívida do governo, diz Lula ao defender investimentos para induzir crescimento

23 ago 2022, 20:22 - atualizado em 23 ago 2022, 20:22
lula
Eu quero, na primeira semana depois da posse, fazer uma reunião com os 27 governadores de Estado para que a gente restabeleça o pacto federativo desse país (Imagem: REUTERS/Ton Molina)

O ex-presidente e candidato ao Palácio do Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira a capacidade de endividamento do Estado como um instrumento de promoção do desenvolvimento econômico, e disse que “dinheiro bom” é aquele investido para gerar empregos e renda.

Em encontro com empresários do setor da construção civil em São Paulo, Lula reiterou que, se eleito, irá anunciar um grande programa de infraestrutura ainda em janeiro, com a retomada de obras paradas, além de se comprometer a realizar já na primeira semana de governo uma reunião com todos os governadores para estabelecer novos termos de um pacto federativo.

“Eu não tenho medo de dívida do governo. A dívida do governo é ruim quando ela é feita para vocês ficar pagando custeio. Mas uma dívida feita para construir um ativo novo, uma coisa que vá dar recebíveis a esse país, é muito importante que a gente tenha a capacidade até de fazer endividamento. A gente não tem que ter medo”, disse o ex-presidente.

“Dinheiro em caixa não é bom. Dinheiro bom é dinheiro em obra, é dinheiro rendendo trabalho, rendendo salário e rendendo desenvolvimento. E é isso que nós vamos fazer”, afirmou Lula, acrescentando ter uma “obsessão” por gerar empregos.

Dinheiro em caixa não é bom. Dinheiro bom é dinheiro em obra, é dinheiro rendendo trabalho, rendendo salário e rendendo desenvolvimento (Imagem: Facebook/ Lula)

Ao comentar que um eventual novo governo dele irá retomar o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, e investimentos do Estado, Lula acrescentou que pretende ouvir dos novos governadores que serão eleitos as prioridades de cada unidade da federação.

“Eu quero, na primeira semana depois da posse, fazer uma reunião com os 27 governadores de Estado para que a gente restabeleça o pacto federativo desse país. É importante passar para a sociedade a ideia que governadores e presidente da República não serão inimigos”, garantiu.

“Eles serão parceiros na construção daquilo que interessa ao povo brasileiro.”

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