Não participar dos leilões foi bom para Cemig, diz Itaú BBA
A decisão da Cemig (CMIG4) de não participar nos leilões das usinas, anteriormente pertencentes a ela, pode ser considerada positiva. Esta é a avaliação do analista Pedro Manfredini do Itaú BBA, segundo um relatório enviado a clientes neta quinta-feira (28).
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Segundo ele, agora a empresa “poderá se concentrar em seu programa de desalavancagem”.
No pregão, o primeiro lote, da hidrelétrica de São Simão, em Goiás e Minas Gerais, foi arrematado pelo grupo Spic Pacif Energy PTY – a única proposta oferecida, por R$ 7,18 bilhões, ágio de 6,51%. Venceu a disputa pelo segundo lote, referente à hidrelétrica Jaguara, em Minas Gerais e São Paulo, o Consórcio Engie Brasil Minas Geração, por R$ 2,17 bilhões, ágio de 13,59%.
O Consórcio Engie também arrematou o terceiro lote, da hidrelétrica de Miranda, Minas Gerais, por R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42%. O último lote, de Volta Grande, em Minas Gerais e São Paulo, foi arrematado pela Enel Brasil S.A., com ágio de 9,84% e valor de R$ 1,4 bilhão. Todos os contratos têm prazo de 30 anos.
Para o Itaú BBA, as preferências para o setor são Alupar (ALUP11), Energisa (ENGI11) e Equatorial (EQTL3).