Política

Não há nome oficial para CCJ, diz líder do PSL

12 mar 2019, 11:03 - atualizado em 12 mar 2019, 11:05
Delegado Waldir
Delegado Waldir não quer correr o risco de ter uma candidatura avulsa vitoriosa na CCJ (Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O líder do PSL, deputado Delegado Waldir (GO), disse que ainda não há indicado oficial à presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Na semana passada, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), havia dito que o indicado seria o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) e a vice seria a deputada Bia Kicis (PSL-DF).

Waldir disse que o colegiado será instalado nesta quarta-feira (13) e que o nome do candidato oficial só será divulgado nessa data. “A indicação do presidente da CCJ e das demais comissões é do líder do PSL. Em respeito aos 55 deputados, como há pré-candidatos, vamos apontar apenas na data que a comissão for instalada”, disse.

Sobre a candidatura de Felipe Francischini, Waldir disse que há um “diálogo” para que ele seja o indicado.

“Ele [Francischini] é um dos nomes apontados, como temos outros 3 parlamentares cotados. O líder do PSL não vai se precipitar neste nome. Há um diálogo para que seja o deputado Felipe, mas temos de respeitar os 55 parlamentares e todos eles têm o direito de ser presidente da CCJ”, disse.

Jhonatan de Jesus
Jhonatan de Jesus: governo não tem maioria para votar temas complexos (Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Waldir falou que não quer correr o risco de ter uma candidatura avulsa vitoriosa. “Temos 55 parlamentares no PSL e seria prematuro dizer que ele [Francischini] é presidente. Porque vem no dia e tem uma candidatura avulsa que pode ser vitoriosa. E como fica a fala do líder do PSL?”, questionou.

Segundo escalão e emendas

Delegado Waldir rejeitou ainda que o governo Bolsonaro tenha recorrido às indicações políticas e à liberação de emendas para formar a base necessária à aprovação da reforma da Previdência (308 votos em dois turnos). “Não há toma lá, dá cá”, disse.

Ele defendeu que os partidos que tenham bons quadros para assumir o segundo escalão da esplanada podem indicar os nomes, que passarão pelo crivo do Executivo. As emendas orçamentárias, segundo Waldir, fazem parte da atividade parlamentar.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar