Justiça

Não há dúvida que no Brasil voto dado é voto computado, diz Fachin

23 jun 2022, 11:57 - atualizado em 23 jun 2022, 11:57
Edson Fachin
Os comentários de Fachin ocorrem em meio aos constantes ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Em discurso para marcar 100 dias para as eleições de outubro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse nesta quinta-feira que não há dúvida que no Brasil voto dado é voto computado e que na democracia brasileira a vontade soberana do povo deve prevalecer.

“Estamos todos e todas a serviço do país e de aproximadamente 152 milhões de eleitores que, pacificamente, comparecerão às urnas no próximo dia 2 de outubro, para manifestar de modo livre e consciente o voto secreto, certos e certas de que suas escolhas serão, como sempre, colhidas e contabilizadas de modo escorreito, como preveem a Constituição e as leis”, afirmou.

“O papel da Justiça Eleitoral é garantir que a vontade do povo, demonstrada em cada voto digitado na urna, seja respeitada, pois numa democracia como no Brasil, a vontade do povo é soberana e deve prevalecer. E no Brasil, não há margem para dúvida: voto dado, é voto computado, somado e divulgado, consoante os parâmetros éticos e legais”, reforçou ele.

Os comentários de Fachin ocorrem em meio aos constantes ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição e atrás nas pesquisas de intenção de voto, contra o atual sistema de voto por meio de urnas eletrônicas.

Com frequência, Bolsonaro faz alegações falsas sobre o processo eleitoral brasileiro e, sem apresentar provas, levanta suspeitas de fraude em eleições passadas, como a de 2018, em que venceu no segundo turno. O presidente alega, sem evidências, que teria vencido o pleito na primeira rodada de votação.

O presidente do TSE destacou que o tribunal tem analisado e respondido a todas as contribuições apresentadas para aperfeiçoar o sistema, em uma fala indireta a manifestações recentes dos ministros da Defesa e da Justiça, que buscam envolver as Forças Armadas e a Polícia Federal no processo eleitoral.

“Ressalto ainda que, com total transparência, o tribunal tem analisado e respondido, detidamente, todas as contribuições apresentadas, na esteira de avaliações objetivas, orientadas, sem exceção, por critérios técnicos e legais”, disse Fachin.

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