Varejo

Não é uma Black Friday, mas 70% esperam descontos no Dia do Consumidor

15 mar 2019, 8:19 - atualizado em 15 mar 2019, 8:40
Índice de Confiança do Empresário do Comércio caiu 3,5% de maio para junho (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A atenção do comércio brasileiro ainda parece discreta para o Dia do Consumidor em comparação às outras datas, ainda assim há uma grande expectativa por descontos.

Caio Davidoff: A ascensão do Dia do Consumidor

Uma pesquisa realizada pela Boa Vista com mil pessoas entre os dias 13 e 28 de fevereiro, revela que 70% esperam descontos no comércio. Os resultados têm margem de erro de 3% e grau de confiança de 95%.

Para Pablo Nemirovsky, superintendente de Serviços ao Consumidor da Boa Vista, apesar de algumas marcas começarem a desenvolver ações para estimular as vendas em função deste dia, os consumidores ainda não veem como uma data comemorativa com diferenciais que compensem financeiramente ir às compras.

Em segundo lugar os entrevistados apontaram as promoções (16%), com ofertas tipo “leve 2 e pague 1” ou compre um produto e leve outro.

E por último, a facilidade de pagamento (14%), com prazos mais longos ou não exigência de entrada, por exemplo. “A pesquisa deixa claro que o aumento das vendas seria possível, se o varejo começasse a investir em propostas diferenciadas como faz na Black Friday”, ressalta a Boa Vista.

Os eletrônicos são o segundo item mais desejado, aponta pesquisa (Arquivo/Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Desejos

Entre os produtos que poderiam ser de interesse dos entrevistados, caso houvesse incentivo às vendas na data, destacam-se: eletrodomésticos (15%); eletrônicos, empatados com alimentos e bebidas (12%); itens para casa e decoração (11%) e moda e acessórios, empatados com telefonia celular (10%).

A pesquisa identificou ainda um crescimento significativo entre os respondentes que disseram ter sentido uma melhora na percepção do poder de compra, em comparação ao mesmo período ano anterior. Em 2018, 19% tinham essa percepção, agora 25% disseram que melhorou. Para 45% a percepção do poder de compra diminuiu (era 49% em 2018), e para 30% está igual (era 32% em 2018).

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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