Não é só a Volks: Crise do setor de automóveis leva à ‘quase paralisação’ de pátio da Mercedes-Benz
Depois da Volkswagen, foi a vez da Mercedes-Benz anunciar a suspensão de contratos de trabalhadores em seu principal pátio no país, o de São Bernardo do Campo (SP).
A medida vale até o dia 31 de agosto e se estende, inclusive, para o setor de caminhões e agregados da empresa. A montadora alemã já havia anunciado a suspensão temporária de contratos para 1200 funcionários em abril; a suspensão teve validade por três meses.
À época, a montadora justificou a medida pela falta de peças, mas não só isso. A queda nas vendas de veículos comerciais, causada pelos juros altos no país é o principal fator de preocupação.
Agora, os mesmos motivos foram reiterados como pano de fundo para a decisão desta última terça-feira (18).
Segundo Claudio Batista, presidente do sindicato de metalúrgicos, cerca de 75% das vendas de veículos da Mercedes-Benz ocorre através de financiamento.
Em nota, a Mercedes-Benz esclarece que a medida não trará a paralização total da produção no pátio de São Bernardo do Campo. “Estamos operando com um turno e ajustando os volumes”, coloca a montadora.
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Mercedes-Benz vendeu 110 ônibus sob MP dos carros populares
A Mercedes-Benz do Brasil anunciou ter vendido, até aqui, 110 ônibus sob o programa de vendas de veículos mais baratos do governo federal.
O anúncio foi feito na última sexta-feira (14) pelo vice-presidente da montadora no Brasil, Roberto Leocini, na presença do vice-presidente da República e do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante cerimônia que marca as primeiras vendas de veículos dentro do programa.
Vale destacar que o programa de descontos do governo segue em vigor para caminhões e ônibus. Para impulsionar as vendas do segmento de veículos pesados, a empresa alemã solicitou cerca de R$ 20 milhões em subsídios.