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Não é Americanas (AMER3): Empresa de Lemann, Telles e Sicupira amarga prejuízo

09 nov 2023, 19:33 - atualizado em 09 nov 2023, 20:05
São Carlos
A São Carlos surgiu em 1985 a partir da cisão dos ativos imobiliários da Americanas, controlado por Lemann desde 198 (Imagem: São Carlos)

A São Carlos (SCAR3), empresa de imóveis controlada pela 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, encerrou o terceiro trimestre de 2023 com prejuízo de R$ 13 milhões.

Apesar do número negativo, trata-se de uma melhora de 39% ante o prejuízo de R$ 21,9 milhões do ano passado. Ante o segundo trimestre, a cifra é ainda mais significativa: o prejuízo caiu 171%.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, por sua vez, caiu 5,5%, para R$ 48 milhões. A margem Ebitda encolheu 9,2 pontos percentuais para 55,3%.

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Ligação com 3G Capital

A São Carlos surgiu em 1985 a partir da cisão dos ativos imobiliários da Americanas, controlado por Lemann desde 1980. O objetivo era operar de modo independente a gestão de imóveis e facilitar a entrada da varejista pelo interior do país.

A ideia teria partido de Beto Sicupira, segundo relata a jornalista Cristiane Correa, no livro Sonho Grande, sobre a ascensão do trio. O executivo era visto como um obcecado por corte de custos na varejista, marca que ficou famosa nas empresas administradas pelo grupo.

Só a partir de 1999 que a empresa deu início a sua diversificação de patrimônio, com a cisão dos ativos imobiliários da Americanas.

Hoje, os acionistas possuem 31 milhões de ações da companhia, com participação de 54,8% do total. Além disso, entre os membros do conselho de administração está Jorge Felipe Lemann, filho de Lemann.

Mais recentemente, o grupo iniciou uma nova frente de negócios ao ingressar na locação residencial.

“O setor de renda residencial é um dos maiores mercados do mundo, o maior do setor imobiliário nos Estados Unidos. Aqui, está crescendo e tem natureza segmentada”, afirmou ao Estadão/Broadcast o presidente da São Carlos, Felipe Goes.

Com informações do O Estado de S. Paulo

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