Na onda de ‘follow-ons’, fundo imobiliário quer captar R$ 1 bilhão
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 voltou a fechar em queda nesta quarta-feira (06), após renovar mais uma vez a máxima histórica. Além disso, o Ifix alcançou um novo patamar, de 3.370 pontos.
O índice encerrou o pregão com leve queda de 0,05% (após ajustes), aos 3.365 pontos, após atingir o recorde de 3.371 pontos no movimento intradiário.
Entre os mais de 100 FIIs listados, o Vinci Offices (VINO11) registrou a maior alta do dia, de 4,23%. O fundo de escritórios tenta se recuperar da queda de 3% em fevereiro. Além disso, com o desempenho de hoje, o VINO11 pode encerrar a semana em alta, interrompendo seis semanas seguidas de desvalorização.
Em contrapartida, o Vinci Imóveis Urbanos (VIUR11) liderou as perdas pelo segundo dia consecutivo (-2,71%), engatando quatro sessões de perdas. Diante disso, o FII pode empilhar o oito mês de sinal negativo.
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Fundo imobiliário quer captar R$ 1 bi com emissão de cotas
O fundo imobiliário Kinea High Yield (KNHY11) anunciou a sexta emissão de cotas na qual pretende levantar inicialmente R$ 795,2 milhões. Contudo, a captação pode chegar a R$ 1 bilhão.
O preço da emissão é de R$ 104,76 por cota, considerando a taxa de distribuição primária.
Segundo o FII, os recursos serão alocados em financiamentos imobiliários como projetos residenciais, shoppings, galpões logísticos e lajes corporativas. A taxa média da carteira deve atingir IPCA+10,5% ao ano.
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Depois dos fundos imobiliários captarem mais de R$ 30 bilhões em 2023, essas operações vão de vento em popa este ano. Na semana passada, VBI Logístico (LVBI11) e RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11) anunciaram operações que somam quase R$ 630 milhões.
*As cotações citadas são do site Investing.com