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Na Europa, Santander supera previsão de lucro; veja destaques do balanço

26 abr 2022, 11:29 - atualizado em 26 abr 2022, 11:29
Santander (BCSA34)
O lucro líquido saltou 58% no trimestre, para 2,54 bilhões de euros, superando a previsão da Reuters de 2,26 bilhões de euros (Imagem: Santander/Blog)

O Santander Brasil (SANB11) divulgou nesta terça-feia aumento no lucro do primeiro trimestre e reiterou metas financeiras para 2022, impulsionado por receitas mais altas na Europa, que compensaram o aumento dos custos na América do Sul.

O lucro líquido saltou 58% no trimestre, para 2,54 bilhões de euros, superando a previsão da Reuters de 2,26 bilhões de euros.

No primeiro trimestre de 2019, o lucro líquido havia sido de 1,84 bilhão de euros. O resultado de janeiro a março, porém, foi menor que os 2,78 bilhões de euros registrados no quarto trimestre de 2019.

Numa base ajustada, o lucro líquido aumentou 19%, com a Europa avançando 30% graças ao forte crescimento das receitas de empréstimos.

No geral, a receita líquida de juros, uma medida de lucro sobre empréstimos menos custos de depósito, subiu 11,3%, para 8,86 bilhões de euros no primeiro trimestre, em linha com as previsões.

Os efeitos inflacionários, particularmente na América do Sul, onde o maior mercado do grupo é o Brasil, levaram a um aumento de 8% nos custos.

No Brasil, o Santander divulgou mais cedo lucro líquido de 4,005 bilhões de reais no trimestre, 1,3% superior a igual período do ano passado, frente a uma projeção média de 4,026 bilhões de reais de analistas consultados pela Refinitiv.

Embora a receita líquida de juros no Brasil, que representa cerca de um quarto do resultado do banco, tenha subido 20,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a valorização do real significou que a receita caiu cerca de 6% em câmbio constante em comparação ao trimestre anterior.

Em termos de solvência, o capital de nível 1 do Santander, a medida mais estrita de solvência, subiu para 12,05% em um nível proforma, de 11,96% em dezembro, em linha com meta de 12%.

O banco também reiterou política de distribuir 40% do lucro subjacente aos acionistas, dividido igualmente entre dividendos em dinheiro e recompras de ações.