Na esperança de reconquistar britânicos, Johnson volta a promessas eleitorais
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, retomou nesta terça-feira suas promessas eleitorais de combater as desigualdades regionais e maximizar as liberdades pós-Brexit, na esperança de reconquistar eleitores do sul da Inglaterra que abandonaram seu partido nas eleições locais na semana passada.
No tradicional discurso da rainha, lido pela primeira vez em 59 anos pelo príncipe Charles em vez da rainha Elizabeth devido a seus problemas de mobilidade, Johnson disse que seu governo conservador “cumprirá as promessas que fizemos” nas eleições de 2019.
Mas havia pouco para confortar milhões de pessoas que sofrem com os custos mais altos de combustível e alimentos. O governo reiterou que “reparará as finanças públicas” em vez de canalizar dinheiro para amortecer o golpe.
“A prioridade do governo de Sua Majestade é crescer e fortalecer a economia e ajudar a aliviar o custo de vida das famílias. O governo de Sua Majestade aumentará as oportunidades em todas as partes do país e apoiará mais pessoas no trabalho”, disse Charles, lendo um texto escrito pelo governo.
“O governo de Sua Majestade impulsionará o crescimento econômico para melhorar os padrões de vida e financiar o investimento sustentável em serviços públicos. Isso será sustentado por uma abordagem responsável das finanças públicas, reduzindo a dívida enquanto reforma e corta impostos.”
Charles, herdeiro da rainha Elizabeth, foi convocado depois que o Palácio de Buckingham disse na segunda-feira que a monarca de 96 anos estava passando por problemas de mobilidade e decidiu relutantemente que não poderia comparecer.
Em uma introdução ao programa legislativo do governo, Johnson disse: “Este é um discurso da rainha para colocar nosso país de volta nos trilhos e garantir que cumpramos as promessas que fizemos no início deste Parlamento.”
“Embora devamos manter nossas finanças públicas em uma base sustentável –e não podemos proteger completamente as pessoas das consequências de eventos globais– onde pudermos ajudar, nós o faremos.”
Disclemer
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