Na dúvida entre Klabin (KLBN11) ou Suzano (SUZB3)? Veja o que a Ativa diz e o quanto você pode lucrar
As produtoras de celulose Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) divulgam seus resultados no primeiro trimestre (1T22) na primeira semana de maio. E por serem do mesmo ramo, sempre surge a dúvida entre os investidores de qual ação irá se dar melhor.
As ações de ambas companhias operam em alta nesta quarta-feira (27), mas segundo a Ativa Investimentos, existe muito mais potencial para Klabin e Suzano, além do ajuste de preços de hoje.
A corretora tem recomendação de compra para as duas empresas. No caso da Klabin, o preço-alvo é de R$ 32,60. Já o preço-alvo da Suzano é de R$ 79.
Na avaliação da Ativa, o melhor para o investidor é ter as duas ações na carteira, podendo embolsar 108% de lucro nos próximos 12 meses, sendo 56% com os ganhos da Suzano e 52% com o potencial da Klabin, com base nos últimos valores de fechamento das ações.
Confira a seguir o que esperar de cada uma das produtoras de papel & celulose:
Suzano (SUZB3)
Os volumes vendidos em celulose pela Suzano deverão sentir os efeitos das paradas nas unidades em Imperatriz, Jacareí, Mucuri e Três Lagoas, o que deve provocar queda de 10% no 1T22 frente aos volumes do 4T21, totalizando assim 2.448 mil toneladas ante 2.722 no 4T21.
O menor giro deverá impedir maior diluição de custos variáveis, impactando as margens da companhia. Mas, nem tudo está perdido para a Suzano segundo os analistas da Ativa.
“Esperamos também um aumento dos prêmios, o que também ajudará a compensar os menores volumes”, afirmam Ilan Arbetman e Tadeu Lourenço em relatório enviado a clientes.
Klabin (KLBN11)
No trimestre, os analistas também veem a Klabin sendo afetada pela menor produção de celulose em função de paradas de manutenção realizadas nas unidades em Correia Pinto (SC) em janeiro e em ambos os complexos Puma em fevereiro.
“Ainda assim, enxergamos a Klabin se beneficiando (em maior dose que Suzano) do momento da fibra longa/fluff, que alinha alta demanda, preços médios e mantém um spread ainda elevado sobre a fibra curta de celulose”, ponderam.
A Ativa estima uma queda de 5% nos volumes vendidos de celulose no 1T22 da Klabin, que devem atingir 360 mil toneladas ante 379 mil toneladas no 4T21.
Disclaimer
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