Na cartilha, Selic mais alta atrai dólares, real se fortalece e grãos ficam mais caros
Com um olho nas cotações das commodities agrícolas, os exportadores brasileiros deixam o outro bem aberto ao movimento do dólar a partir de amanhã, sob o efeito do resultado da nova taxa de juros que será conhecida nesta quarta (3), no fim de tarde.
Como viés de alta praticamente assegurado da Selic, em tese – descontando-se cenário externo e o fiscal interno -, o dólar mais fraco, como resultado de nova onda de entrada de divisas atrás dos títulos brasileiros de renda fixa, desestimula vendas de soja e milho pela demanda que se retrai.
Com mais dólares para trocar por reais, os produtos ficam mais caros aos importadores.
Os produtores também tendem a segurar novos negócios.
O mercado aposta em Selic indo de 13,25% para 13,75%. No teto de mais 0,75 pontos percentuais, a percepção, também comentada, é de que o ciclo de restrições do Banco Central começaria a diminuir ou até cessaria, nas demais reuniões do ano.
Se as cotações dos derivativos reconquistarem alguma força, podem absorver um pouco do efeito cambial.
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