Na bolsa de Dalian, minério de ferro registra valorização de 0,63%
A sessão desta terça-feira foi mais uma vez marcada pela leve valorização dos contratos futuros do minério de ferro, que são transacionados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian.
O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento para janeiro do próximo ano, encerrou com ganhos de 0,63% a 636,50 iuanes por tonelada, o que representa avanço de 4 iuanes em relação aos 632,50 iuanes/t do valor de liquidação da véspera.
No caso do vergalhão de aço, a jornada foi positiva para os papéis futuros do produto, que é negociado na bolsa de mercadorias de Xangai, também na China.
O contrato de maior liquidez, com entrega para janeiro de 2020, somou 82 iuanes para 3.635 iuanes por tonelada. Já o segundo mais negociado, de maio do mesmo ano, teve alta de 25 iuanes para 3.369 iuanes por tonelada.
Os mercados de ações da China subiram na máxima em duas semanas na terça-feira, com um corte na principal taxa de financiamento interbancário na segunda-feira, aumentando as esperanças de mais estímulos do governo para sustentar a desaceleração do crescimento.
O Banco Popular da China cortou inesperadamente uma taxa de financiamento acompanhada de perto no mercado monetário na segunda-feira, o primeiro corte desse tipo em mais de quatro anos e um sinal para os mercados de que os formuladores de políticas estão prontos para agir para sustentar a desaceleração do crescimento.
A taxa de recompra reversa de sete dias foi reduzida de 2,55% para 2,50%.
Ting Lu, economista-chefe da China na Nomura International, disse esperar alguns pequenos cortes de 5 pontos-base nas taxas de financiamento do mercado monetário antes de meados de 2020.
“Agora é muito evidente que Pequim tem intensificado os esforços para estabilizar o crescimento, uma vez que os principais líderes estão cada vez mais preocupados com a pressão descendente sobre o crescimento”, escreveu Lu.
Os investidores aguardam notícias mais claras sobre o andamento das negociações comerciais entre EUA e China. Durante a noite, a CNBC informou que o clima em Pequim era pessimista quanto às perspectivas de fechar um acordo.
Por outro lado, uma nova extensão que permite às empresas americanas continuarem negociando com a gigante chinesa de telecomunicações Huawei sugeriu um clima mais otimista.