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Mynt, do BTG, compra participação em startup brasileira de blockchain

20 abr 2023, 9:37 - atualizado em 20 abr 2023, 9:37
BTG Lumx Mynt NFT NFTs
Caio Barbosa e Gabriel Polverelli, Founders e Co-CEOs da Lumx Studios (Imagem: Raul Aragão/Divulgação)

A Mynt, plataforma de criptomoedas do BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, anunciou nesta quinta-feira (20) que adquiriu 20% da Lumx Studios, startup brasileira que se dedica a fornecer soluções tecnológicas baseadas em blockchain para empresas.

A empresa tem como objetivo simplificar a criação de aplicações descentralizadas em Web3 e auxiliar marcas na exploração do potencial dos tokens não fungíveis (NFTs).

Entre o portfólio da startup estão nomes como Reserva, Ambev e Meta. As soluções são desde parcerias completas como o direcionamento da equipe para a construção de uma comunidade Web3, desde a estrutura whitelabel como carteiras virtuais e site para cunhagem de NFTs.

Com o aporte, a Mynt passa a ser sócia minoritária do negócio, com um assento no conselho da Lumx, reforçando a reputação e a credibilidade da empresa no mercado.

André Portilho, diretor de ativos digitais do BTG Pactual, comenta que esse investimento é mais um passo no nosso desenvolvimento e está alinhado com a visão do BTG Pactual, e da Mynt, de trazer os benefícios da tecnologia de blockchain aos clientes.

“A parceria nos permite acelerar nossos projetos, enquanto a Lumx nos apoia nas inovações relacionadas à Web3 e, principalmente, aos NFTs”, diz

O co-CEO da Lumx Studios, Caio Barbosa, destaca que a Lumx está empenhada em liderar a adoção da blockchain por grandes empresas em seus produtos e serviços, a partir de uma infraestrutura de integração simples e rápida.

“Nossas soluções permitem que empresas se beneficiem do potencial da Web3 sem fricções, seja para aumentar a retenção nos programas de fidelidade, impulsionar a interoperabilidade entre marcas, ou reduzir fraudes na compra de ingressos, por exemplo”, diz.

Para ele, a parceria com o BTG traz “grande credibilidade” ao que a empresa está construindo e “mostra que a Web3 vai além do hype e especulação, oferecendo utilidades concretas para organizações e indivíduos”. 

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A solução segura e amigável da Lumx Studios busca auxiliar empresas a inovar em programas de fidelidade e ações de endomarketing utilizando colecionáveis digitais.

A partir destes, é possível criar jornadas gamificadas que engajam e incentivam a interação entre marcas e suas comunidades, ou negócios e seus colaboradores.

Além de promover a coleta de dados primários, os colecionáveis digitais permitem a personalização e granularidade de insights, tornando a experiência de fidelidade mais relevante e valiosa.

A utilização dessas tecnologias também facilita a interoperabilidade e colaboração entre marcas, reduzindo etapas de integração e aumentando a eficiência.

Atualmente, a Lumx conta com mais de 30 colaboradores e possui marcas consagradas em seu portfólio de clientes. Conforme o BTG Pactual, o investimento do banco fortalece a posição da Lumx no mercado e contribui para a competitividade no setor.

Com o aporte, a Lumx diz pretender escalar suas soluções, investir em marketing e fortalecer ainda mais sua posição em destaque como provedor de soluções utilizando blockchain para marcas.

A Lumx Studios comemora com uma coleção própria, chamada The Noise, onde será revelada ainda hoje seu conteúdo. A cunhagem do NFT é gratuito, e devido a utilização de uma tecnologia mais atual nos contratos inteligentes, o ER-4334, o usuário não paga nem a taxa da rede na transação da cunhagem, que é “por conta da casa”, conforme a startup.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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