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Musk compara Zuckerberg a ‘monarca’ e critica o controle que ele tem sobre a Meta (FBOK34)

16 abr 2022, 12:41 - atualizado em 16 abr 2022, 12:41
A “rixa” entre os bilionários Elon Musk e Mark Zuckerberg não é nova (Imagem: Bloomberg)

Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA34), comparou Mark Zuckerberg a um “monarca”, enquanto a criticava a quantidade de poder que o CEO da Meta (FBOK34) tem sobre a empresa.

Segundo informou a Business Insider, Musk foi questionado sobre sua recente oferta de compra do Twitter (TWTR34) durante uma entrevista em Vancouver.

O entrevistador, Chris Anderson, perguntou a Musk se o fato de ele ser o homem mais rico do mundo e um dos principais influenciadores da rede social poderia representar um conflito de interesses.

Musk então aproveitou a oportunidade para criticar Mark Zuckerberg.

“Você tem Mark Zuckerberg sendo dono do Facebook, Instagram e WhatsApp, e com uma estrutura de propriedade de ações que terá Mark Zuckerberg o 14º ainda controlando essas entidades”, disse Musk. “Não teremos isso no Twitter”.

A fala do bilionário pode ser interpretada como referência a uma possível futura longa linhagem de descendentes de Zuckerberg ou mesmo ao rei Luís XIV, que governou a França por mais de 72 anos.

O CEO da Tesla também criticou o forte controle que Zuckerberg tem sobre as suas empresas. O fundador do Facebook detém 55% das ações com direito a voto. Ou seja, ele tem poder de veto completo sobre outros acionistas quando se trata do futuro da companhia.

Isso porque a Meta tem uma estrutura de ações diferente. Zuckerberg, gerentes executivos selecionados e diretores contam com poder de supervoto, uma vez que uma de suas ações equivalem a 10 votos, enquanto outros acionistas estão limitados a um voto por ação.

A Tesla não tem uma estrutura de ações semelhante, mas Musk ainda tem grande influência, visto que ele é o maior acionista individual da fabricante de carros elétricos.

Caso Musk consiga, de fato, comprar o Twitter, ele disse que estruturaria a empresa de forma a evitar qualquer percepção de conflito de interesses, incluindo tornar o código da plataforma publicamente acessível.

Ele declarou que sua oferta de comprar a rede social, anunciada na última quinta-feira (14), “não é uma maneira de ganhar dinheiro”, mas uma tentativa de proteger a liberdade de expressão.

O CEO da Tesla também criticou a forma como a Meta lida com os esforços de moderação.

A empresa tem sido pressionada a combater fake news em suas plataformas. Musk, no entanto, se diz “relutante” em excluir determinados conteúdos.

“Não estou dizendo que tenho todas as respostas aqui, mas acho que queremos ser muito relutantes em excluir coisas”, disse Musk. “E seja muito cauteloso com banimentos permanentes. Tempos limite, eu acho, são melhores do que banimentos permanentes”.

A “rixa” entre os dois bilionários não é nova. Em 2016, por exemplo, Zuckerberg divulgou uma declaração pública dizendo que estava “profundamente decepcionado” com a SpaceX depois que um dos foguetes da empresa destruiu um satélite do Facebook.

Musk também já declarou que o Facebook dá a ele “os arrepios”.

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