Mundo quer carne e soja do Brasil e estas 5 ações vão ganhar com isso
Os dados do comércio global de proteínas e soja, incluindo China, EUA e Europa, revelam que o mundo está buscando comida e o Brasil parece ser o país mais preparado para atender à esta demanda.
“Novos protocolos de saúde (distanciamento social) provavelmente limitarão o abate nos próximos 12 meses, resultando em preços globais mais altos de proteínas (dada menor oferta de carne) e menores custos com animais (dado excesso de animais para abate)”, pontuam os analistas da Ágora Investimentos Leandro Fontanesi e José Cataldo.
O analista André Hachem, do Itaú BBA, explica que a demanda na China tem grandes ramificações para o comércio agrícola global. Enquanto o país batalha para superar os efeitos da peste suína africana sobre a sua indústria doméstica surgirão muitas oportunidades para os exportadores de proteína.
“Além disso, a demanda chinesa de soja será um elemento estrutural daqui pra frente e o Brasil e os EUA devem se beneficiar dessa tendência. O Brasil deve, ainda, se tornar o fornecedor predominante de soja para a China”, aponta.
O Itaú BBA tem a recomendação de compra para as ações da JBS (JBSS3) com preço-alvo de R$ 31 para o final de 2021. Para a Marfrig (MRFG3), a indicação também é compra com preço-alvo de R$ 18. A mesma sugestão é feita para a Minerva (BEEF3), com preço-alvo de R$ 17. A Rumo (RAIL3) possui recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 31.
A BRF (BRFS3), por outro lado, ganhou a sugestão de manutenção, com preço-alvo de R$ 28.
A Ágora Investimentos elevou o preço-alvo às ações da JBS de R$ 28 para R$ 32. A recomendação é de compra. BRF e Marfrig têm indicações neutras, com preços-alvo de R$ 25 (de R$ 22) e R$ 15 (de R$ 10).