Mundo mais empobrecido ajuda Brasil a quebrar recordes em exportações de ovos
Em nove meses, os exportadores brasileiros de ovos realizaram receitas mais de duas vezes o valor conseguido contra janeiro e setembro de 2020.
Foram US$ 11,540 milhões sobre US$ 5,450 milhões, 111,8% exatamente, de acordo com tabulação da ABPA, a representação de 140 empresas do setor de aves e suínos.
O processo, que representou também o recorde de 7,320 mil toneladas no período – e 3,083 mil/t no anterior entre frescos e processados -, demonstra que a pandemia fez o mercado internacional ficar mais enxuto de oferta excedente. Como no Brasil, muitas populações empobrecidas se alimentaram mais de ovos em substituição a proteínas mais caras
Desse modo, os tradicionais importadores (países árabes e Japão) aumentaram suas margens de compras no Brasil, embora a entidade dos produtores não faça alusão a isso.
Apesar de o consumo brasileiro também ter explodido, o parque produtivo nacional é bastante competitivo para atender o mercado interno e externo.
A ABPA também comemora a marca exportadora batida por representar um fator adicional de receita para as empresas, contra a expansão dos custos de produção.