Mulheres e Finanças: Uma relação holística de empoderamento
A relação da mulher com as finanças é diferente quando comparada à dos homens. Apesar de terem mais conhecimento e habilidade, a desigualdade salarial em termos de gênero e o papel de guardiã do lar prejudicam a saúde financeira delas.
Por isso, a Auspicious Woman desenvolveu uma mentoria coletiva para ressignificar a relação das mulheres com o dinheiro. A fundadora Thauana Morais explica que a iniciativa funciona a partir de uma abordagem holística.
“É um hub de negócios global que combina inovação, transformação digital e negócios, criando jornadas empreendedoras que colocam as mulheres e a diversidade no centro”, diz.
Essa metodologia se desenvolve a partir do olhar para cada negócio e para a pessoa de forma única.
Preenchendo a si mesma
Tal processo tem início a partir de uma relação saudável da mulher com o seu tempo cíclico.
“É um resgate dos ciclos e potencialidades para transformar a própria jornada de cuidado e conquista do dinheiro”, explica a facilitadora de desenvolvimento pessoal Samara Tokunaga.
Astróloga e fundadora da Luná, ela conta que o fundamental é preencher-se a si mesma. “Quando estamos vazias, buscamos algo de fora que nos preenche”, diz.
Portanto, a forma de usar os recursos tem a ver com a conexão das mulheres com elas mesmas. “Quanto mais preenchida de si mesma ela está, melhor é a relação dela com o trabalho, o dinheiro, o uso das redes sociais”, enumera.
Ou seja, o caminho do autoconhecimento tem ligação com tudo, inclusive com as finanças. Segundo Samara, algumas crenças femininas provocam resistência com o dinheiro.
Muitas vezes, o dinheiro é tido como “treta”. É o causador de problemas. Outras vezes, há a percepção de que só faz mal.
Há ainda casos em que a mulher avalia que não merece ganhar nem gastar os recursos conquistados.
“Quanto melhor a relação com a matéria e com elas mesmas, maior será a consciência dos sonhos e melhor a relação com os recursos”, completa.
Acolhendo a relação com as finanças
Conquistado o desafio de resgatar a consciência na relação com o dinheiro, a mulher está apta para acolher a relação com finanças. É o momento de organização financeira.
A administradora e educadora financeira Priscilla Mendonça conta que aprendeu na dor sobre a necessidade de realizar projetos de vida. Foi quando ela descobriu que só depende de si mesmo para fazer uma revolução nas finanças.
“O dinheiro é essa parte da matéria que é preciso mover para fazer as coisas acontecerem”, afirma. É pensar que o dinheiro não serve só para pagar contas.
Ela lembra que, historicamente e culturalmente, a relação da mulher com o dinheiro foi trabalhada de forma muito negativa. “O ponto de partida é não abraçar essa culpa”, diz.
As finanças são emocionais e carregam bagagens e crenças. Por isso, quando a mulher não se conhece, quando não sabe o caminho, qualquer direção serve.
Para isso, é preciso encontrar a simplicidade. “Encontrar um caminho que se encaixe melhor na realidade ajuda em uma organização que faz as finanças servir à vida da mulher”, conclui Priscilla.
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