Muito além de PETR4: A petrolífera com consistência para ter em 2023

A produção preliminar da PetroReconcavo (RECV3) em dezembro e no quatro trimestre de 2022, divulgada na segunda-feira (11), reforça a capacidade da companhia de “continuar entregando consistência e visibilidade operacional”, afirmam os analistas Pedro Soares e Thiago Duarte, do BTG Pactual.

Os números marcam o 14º mês de crescimento da produção mensal da petrolífera júnior, com a melhoria da média mensal em 3% — excluindo o crescimento impulsionado por fusões e aquisições.

Em um dia positivo para o setor de petróleo — que subia 3% —, as ações da PetroReconcavo avançavam 1,12%, a R$ 32,56, em reação ao balanço. Além disso, os papéis acompanham a cotação da commodity do tipo Brent, que sobe 2%, a US$ 81,70.

Os analistas reiteram a postura otimista em relação a RECV3, “que mostra que pode cumprir seu portfólio e atender às expectativas, atenta às oportunidades de fusões e aquisições”. O banco tem recomendação de compra para as ações da companhia.

Consistência e visibilidade operacional

No último trimestre de 2022, a PetroReconcavo teve uma alta de 4,7% na produção de óleo e gás, totalizando 23,1kboe/dia. Segundo os analistas, os valores refletiram o “forte crescimento” de 9% da produção do ativo Potiguar, Riacho da Forquilha, para 13,1 kboe/dia.

Já em dezembro, a produção mensal consolidada subiu 1%, para 23,4kboe/dia. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos ativos da Bahia. A produção do Polo Miranga foi de 6,7 kboe/dia — alta mensal de 2% —, enquanto Remanso+BRTEC registrou crescimento de 3,2%, para 3,5 kboe/dia.

A melhora mensal foi novamente impulsionada pela produção de gás. Segundo Soares e Duarte, o impacto é positivo, visto que a PetroReconcavo continua priorizando as moléculas de gás em detrimento do petróleo.

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Os analistas ainda destacam que a Riacho da Forquilha está produzindo 92% a mais do que três anos atrás, enquanto a produção de Miranga aumentou em 88% em um único ano.

Veja a prévia da PetroReconcavo: