MST recorre ao mercado financeiro ao captar R$ 17,5 milhões
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, conhecido pela sigla MST, recorre ao mercado financeiro para levantar R$ 17,5 milhões via emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), com retorno pré-fixado em juros de 5,5% ao ano.
A modalidade de renda fixa, que financia produtores ou cooperativas agrícolas, remunera os investidores com o resultado da própria produção que vem do campo.
O Grupo Gaia, que atua no mercado de securitização, vai intermediar a captação de recursos solicitada pelo MST, conforme apurou o Agro Times, para financiar a produção de alimentos orgânicos, sem aplicação de agrodefensivos, de sete cooperativas de agricultura familiar parceiras do movimento,
A securitizadora será responsável por converter as cédulas de produto rural, emitidas pelas cooperativas assistidas pelo MST, em títulos mobiliários.
O investimento está aberto ao público em geral, com aportes a partir de R$ 100 e resgate das aplicações em cinco anos.
Com a alta dos juros, o que esperar da renda fixa?
Com a alta da Selic para 4,25% ao ano, divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no último mês, o mercado se pergunta sobre o que esperar dos investimentos em renda fixa.