Com destaque para financeiras listadas em NY, veja empresas brasileiras que entrarão no MSCI em setembro
Ações de companhias brasileiras listadas em bolsas estrangeiras passarão a fazer parte do índice Morgan Stanley Capital International (MSCI) em setembro. Com esse movimento, fundos que usam o índice do banco norte-americano como referência vão precisar comprar essas ações para manter a paridade na composição, o que costuma impulsionar as cotações.
Em setembro, o índice recebe para a composição as empresas de “maquininhas” e pagamentos, StoneCo e PagSeguro, a corretora XP Investimentos, banco Inter e Nu Holdings — holding que controla o Nubank e que conta com a Berkshire Hathaway e a Sequoia Capital entre seus acionistas.
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A Embraer também entra no índice. Por outro lado, Eneva e Lojas Renner deixarão o MSCI Brasil. As ações passam a compor o índice a partir do dia 2 de setembro de 2024.
Outra mudança para o próximo mês é que o Nubank também integrará o MSCI de Mercados Emergentes, passando a incorporar outras empresas globais. A chinesa Huaneng Lancang River Hydropower e a Adnoc Drilling Company, dos Emirados Árabes Unidos, farão parte dessa mudança, por exemplo.
A ideia é que sejam destravados quase US$ 5 bilhões em fluxos de investimentos globais para essas ações, segundo os estrategistas da Morgan Stanley.
O índice Morgan Stanley Capital International (MSCI) é a principal referência para os investidores globais que aplicam em Bolsas de Valores do mundo inteiro, sendo um parâmetro para o mercado de ações desde 1969.
O MSCI leva em consideração o volume de negócios dos papéis, a volatilidade, o tamanho das empresas, entre outros fatores, ao incluir e retirar ações da composição.
* Com informações de O’Globo