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MRV (MRVE3) recua 2,4% após resultados, mas ações podem subir 100%, diz BTG

19 abr 2022, 11:32 - atualizado em 19 abr 2022, 11:32
MRV (MRVE3)
As ações da MRV (MRVE3) eram negociadas a R$ 10,84 nesta manhã, por volta das 11h00, um recuo de 2,40% (Imagem: MRV/Divulgação)

As ações da MRV (MRVE3) eram negociadas a R$ 10,84 nesta manhã, por volta das 11h, um recuo de 2,40%. No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,60%, a 114.991 pontos.

A empresa apresentou resultados operacionais no 1° trimestre de 2022 mornos, em linha com a expectativa de mercado, com lançamentos em R$ 1,7 bilhão (alta de 1,4% na base anual) e vendas prévias a R$ 1,7 bilhão (crescimento de 7,6% frente o ano anterior).

O lado negativo destacado pelos especialistas é a queima de caixa no período, de R$ 286 milhões no segmento brasileiro (MRV, Urba e Luggo), ante queima de caixa de R$ 236 milhões no 4T21.

Para a XP Investimentos, o aumento no indicador ocorreu devido à “contínua antecipação da aquisição de materiais de construção para conter novos aumentos de preços”.

Ygor Altero, especialista da XP que assina o relatório, avalia que o resultado da MRV foi resiliente e impulsionado, principalmente, pelo desempenho da AHS. Apesar dos dados negativos de caixa, Altero reiterou a recomendação de compra da ação, com preço-alvo em R$ 19,00.

O BTG Pactual calculou o preço-alvo da ação em R$ 23,00 nos próximos 12 meses, uma alta de 112% frente o atual negociação do papel, em R$ 11,16.

O destaque do relatório ficou com as operações da companhia nos Estados Unidos, que estão crescendo e compensando os parcialmente os impactos negativos.

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Operação BR x EUA

A Ágora Investimetos reconhece que a operação brasileira de baixa renda da empresa “está lutando mais do que alguns de seus pares em termos de margens (devido aos custos de construção), embora o crescimento deva ser apoiado pelas outras linhas de negócios da empresa”.

Bruno Mendonça e Wellington Lourenço, analistas que assinam o relatório, calculam que a AHS (sua subsidiária americana de desenvolvimento habitacional de classe média) e a Luggo (plataforma multifamiliar que recentemente assinou um acordo com a Brookfield) foram fatores determinantes para esse desempenho.

Apesar dessa percepção, os especialistas reiteraram a recomendação de compra da companhia, e colocam ela como a principal escolha na cobertura imobiliária.

“As ações negociam abaixo do valor patrimonial (0,8x), em linha com a média dos pares e abaixo de sua média histórica de 1,2x”, justificam.

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